Hecceidade: formação como individuação sem sujeito

Autores

  • Silas Borges MONTEIRO silasmonteiro@ufmt.br
    Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

10.29286/rep.v28i68.8405

Palavras-chave:

Hecceidade. Individuação. Professores.

Resumo

Este ensaio explora o conceito, usado por Deleuze e Guattari, de hecceidade, criado por Duns Scot. Sua estrutura é nominada pelo termo lembranças, para seguir o texto 1730 – Devir-Intenso, Devir-Animal, Devir-Imperceptível, de Deleuze e Guattari. Coube bem a estrutura: lembrança remete à palavra grega alêtheia, comumente traduzido por verdade. Ao mesmo tempo, este texto remete a episódios autobiográficos inspirados pelo opúsculo de Derrida: O animal que logo sou. Ao ser feita breve crítica ao conceito de sujeito como ordenador da vontade e do raciocínio, se pensa o conceito de hecceidade como individuação sem sujeito.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silas Borges MONTEIRO, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso atendendo aos Cursos de Psicologia, Pedagogia e Filosofia. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Pós-graduação em Psicologia (ambos do Instituto de Educação) e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (UFMT). E-mail: silasmonteiro@ufmt.br

Referências

CHANTRAINE, P. Dictionnaire étymologique de La langue grecque. Historie des mots. Paris : Klincksieck, 1999.

DELEUZE, G. O abecedário de Gilles Deleuze. Vídeo. Editado no Brasil pelo Ministério da Educação, “TV Escola”, 2001.

_______. Conversações. Tradução Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992.

DELEUZE, G.; PARNET, C. Diálogos. Tradução Eloísa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. V. 1. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011.

_______. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012a.

_______. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. V. 4. Tradução de Suely Rolnik. 2ª ed. São Paulo: Editora 34, 2012b.

DERRIDA, J. O animal que logo sou (A seguir). Tradução Fábio Landa. São Paulo: Editora Unesp, 2002.

NIETZSCHE, F. Ecce Homo. Como alguém se torna o que é. Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Arquivo em epub.

Downloads

Publicado

2019-05-20

Como Citar

MONTEIRO, S. B. Hecceidade: formação como individuação sem sujeito. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 28, n. 68, p. 521–533, 2019. DOI: 10.29286/rep.v28i68.8405. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/8405. Acesso em: 27 abr. 2024.