Hecceidade: formação como individuação sem sujeito

Autores

  • Silas Borges MONTEIRO silasmonteiro@ufmt.br
    Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.29286/rep.v28i68.8405


Palavras-chave:

Hecceidade. Individuação. Professores.

Resumo

Este ensaio explora o conceito, usado por Deleuze e Guattari, de hecceidade, criado por Duns Scot. Sua estrutura é nominada pelo termo lembranças, para seguir o texto 1730 – Devir-Intenso, Devir-Animal, Devir-Imperceptível, de Deleuze e Guattari. Coube bem a estrutura: lembrança remete à palavra grega alêtheia, comumente traduzido por verdade. Ao mesmo tempo, este texto remete a episódios autobiográficos inspirados pelo opúsculo de Derrida: O animal que logo sou. Ao ser feita breve crítica ao conceito de sujeito como ordenador da vontade e do raciocínio, se pensa o conceito de hecceidade como individuação sem sujeito.

 

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Biografia do Autor

  • Silas Borges MONTEIRO, Universidade Federal de Mato Grosso
    Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso atendendo aos Cursos de Psicologia, Pedagogia e Filosofia. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Pós-graduação em Psicologia (ambos do Instituto de Educação) e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (UFMT). E-mail: silasmonteiro@ufmt.br

Referências

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Publicado

2019-05-20

Como Citar

Hecceidade: formação como individuação sem sujeito. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 28, n. 68, p. 521–533, 2019. DOI: 10.29286/rep.v28i68.8405. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/8405. Acesso em: 12 jul. 2025.