Peter Pan e infância eterna: sob o signo da criança heroica
DOI:
10.29286/rep.v28i68.8403Palavras-chave:
Mitocrítica. Peter Pan. Infância Eterna. Simbolismo.Resumo
Este artigo traça o retrato de Peter Pan como criança que persiste em manter o estado de infância e apresenta a sua natureza mítica e arquetipal. Ancora-se nos contributos de Jung, da história da mitologia e da hermenêutica simbólica de Gilbert Durand. Das lições advindas da leitura e análise da obra de Barrie, é preciso recordar que as pessoas crescidas se esquecem de alçar voos, pois se afastam da imaginação, recalcam-na, recusam-na mesmo em nome da razão, do lado diurno, solar, patriarcal da vida, em detrimento do lado noturno, místico, lunar, matriarcal da vida.
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