Infâncias, saberes e diversidade: um diálogo com a Educação Infantil

Autores

  • Vilma Aparecida de PINHO vilmaaparecidadepinho@gmail.com
    Universidade Federal Fluminense. Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, Faculdade de Educação. Coordenadora do GEABI – Grupo de Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas. Endereço Profissional
  • Cleonice Maria TOMAZZETTI cleoufscar@gmail.com
    Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria e professora da Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora do Grupo de Investigação e Estudos em Educação e Infância (GIECEI).

DOI:

10.29286/rep.v26i62/2.5504

Palavras-chave:

Infância. Educação Infantil. Saberes. Relações Interculturais.

Resumo

Neste texto apresenta-se o resultado do diálogo estabelecido entre diferentes experiências formadoras voltadas à compreensão da Educação Infantil, para a qual são estabelecidas algumas convergências teóricas para pensar tal etapa da vida na perspectiva democrática, em cujas premissas a criança pequena – menor de seis anos de idade – é considerada, teórica e socialmente, sujeito de direitos e competente desde o nascimento para constituir-se nas relações sociais. O diálogo estabelecido traz saberes sobre infâncias, suas culturas e identidades a partir dos estudos da infância e do que preconizam as orientações curriculares para a Educação Infantil no país.

Palavras-chave: Infância. Educação Infantil. Saberes. Relações Interculturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vilma Aparecida de PINHO, Universidade Federal Fluminense. Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, Faculdade de Educação. Coordenadora do GEABI – Grupo de Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas. Endereço Profissional

Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, Faculdade de Educação. Coordenadora do GEABI – Grupo de Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas. Endereço Profissional: Rua Cel. José Porfírio, nº 2515, Bairro São Sebastião. Altamira, PA. CEP: 68372-000. Tel.:(93) 99153 7084.Email:<vilmaaparecidadepinho@gmail.com>.

Cleonice Maria TOMAZZETTI, Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria e professora da Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora do Grupo de Investigação e Estudos em Educação e Infância (GIECEI).

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria e professora da Universidade Federal de São Carlos. Coordenadora do Grupo de Investigação e Estudos em Educação e Infância (GIECEI). Universidade Federal de São Carlos. Rod.Rodovia Washington Luís, KM 235, s/n, São Carlos – SP. CEP: 13565- 905. Tel.: (16) 3509-1547. Email: <cleoufscar@gmail.com>.

Referências

BARBOSA, M. C. S. Práticas cotidianas na educação infantil - bases para a

reflexão sobre as orientações curriculares– Projeto de Cooperação Técnica MEC e UFRGS para construção de orientações curriculares para a educação infantil (Relatório). MEC/SEB, 2009.

BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. 292 p.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara

de Educação Básica. Parecer CNE/CEB Nº. 20/2009, de 11 nov. 2009,

Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_

docman&view=download&alias=2097-pceb020-09&category_slug=dezembro-

-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 21 out. 2016.

______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96.

Presidência da República. Brasília, DF. 1996. Disponível em: https://www.

jusbrasil.com.br/topicos/11697170/lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996. Acesso em: 21 out. 2016.

______.Lei n. 9.394, de 20 dedezembro 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Brasília, DF, 1996. Acesso em: 7 de set. 2016.

______. Parecer N.ºCNE/CP 003/2004 de 10 mar. 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF, 2004. Disponível em:

portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2016.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara

de Educação básica. Resolução Nº 5, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, de 17 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2298-

rceb005-09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 7 dez. 2016.

BONDIOLI, A.; MANTOVANI, S. Manual crítico dell’asilonido. Milano:

Franco Angeli, 1989.

BOTO, C. A educação escolar como direito humano de três gerações: identidades e universalismos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 92, p. 777-798, Especial - Out. 2005. Disponível em:<http://www.cedes.unicamp.br/>. Acesso

em: 7 dez. 2016.

CANDAU, V. M.; KOOF, A. M. N. S. e. Conversas com... sobre a didática e a perspectiva multi/intercultural. In: CANDAU, Vera Maria. Educação Cultural e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2006.

CAVALLEIRO, E. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na Educação Infantil. São Paulo: Contexto, 2000.

COHN, C. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. 2. ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2011.

CORTESÃO, L.; STOER, S. Investigação-ação e a produção de conhecimento no âmbito de uma formação de professores para a educação inter/multicultural. Educação, Sociedade e Culturas, Porto, Portugal, n. 7, 1997.

COSTA, J. F. Da cor ao corpo: a violência do racismo. In: SOUZA, N. S. Tornar se negro. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

FANON, Frantz. Pele negra máscaras brancas. Salvador: Editora da UFBA. 2008.

GRANDO, B. S. Corpo, educação e cultura: as práticas corporais e a constituição da identidade. In: GRANDO, B. S. (Org.).Corpo, educação e cultura: práticas sociais e maneiras de ser. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. p.19-51.

LARROSA, J. Pedagogia profana. Danças, piruetas e mascaradas. Tradução de Alfredo Veiga-Neto. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

LUCIANO, G. dos S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre

os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília, DF: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/

Museu Nacional, 2006.

PINHO, V. A. Jovens negros em processo de “ressocialização”: Trajetórias de vida e escolarização. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2010.

PINHO, V. A.; OLIVEIRA, A. C. (Coord.). Relatório final do diagnóstico

rápido participativo: enfrentamento da violência sexual contra crianças e

adolescentes no município de Altamira. Altamira: [s.n.], 2012.

PINHO, V. A. de; PINHO A. M. de; GRANDO, B. S. A Infância e a criança: os diferentes modos de ser nas realidades da Transamazônica – PA. In: PINHO, V. A. de; Lopes R. (Org.). Educação para a diversidade: experiências inovadoras na formação docente.Curitiba: CRV, 2016.

ROMEU,G.; PERET, M. Pelos quintais do Xingu. In: PINHO, V. A.;

OLIVEIRA, A. C. (Org.).Direitos Infanto-Juvenis e Violência Sexual em

contexto de Grandes Obras: reflexões e perspectivas. Belém: GTR, 2014.

ROSEMBERG, F. A criança pequena e o direito à creche no contexto dos debates sobre a infância e relações raciais. In: BENTO, M. A. S. Educação Infantil, Igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades. CEERT, 2012. p. 11-46.

______. Avaliação de programas, indicadores e projetos em educação infantil. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro,n. 16, p. 19-26, 2001.

______. Childhoodand social inequality in Brazil. In: PENN, H. (Org.).

Unequal childhoods: children’s: lives in the south. London: Routledge, 2005. p. 142-170.

ROSEMBERG, F.; MARIANO, C. L. S. A convenção internacional sobre os

direitos da criança: debates e tensões. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 141, p. 693-728, 2010.

SILVA, V. L. N. da. Os estereótipos racistas nas falas de educadoras infantis – suas implicações no cotidiano educacional da criança negra. Dissertação (Mestrado em Educação)-Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2002.

SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Tradução Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Downloads

Publicado

2017-08-21

Como Citar

PINHO, V. A. de; TOMAZZETTI, C. M. Infâncias, saberes e diversidade: um diálogo com a Educação Infantil. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 26, n. 62/2, p. 617–638, 2017. DOI: 10.29286/rep.v26i62/2.5504. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/5504. Acesso em: 27 abr. 2024.