A Educação Ambiental e o pós-colonialismo

Autores

  • Martha TRISTÃO marthatristao@terra.com.br
    Universidade Federal do Espírito Santos http://www.ufes.br

DOI:

10.29286/rep.v23i53/2.1748

Palavras-chave:

Pós-colonialismo. Culturas. Práticas Sustentáveis. Narrativas.

Resumo

A pretensão deste ensaio é compreender o impacto da dominação epistemológica e cultural à Educação Ambiental, as influências da teoria pós-colonialista ou pós-colonial na formação de configurações sociais, culturais e ambientais em face à globalização. Em que medida escolas/comunidades inseridas no contexto da globalização criam emergências e resistências favoráveis ao intercâmbio, às trocas e ao compartilhamento com saberes populares de práticas sustentáveis? Constituem-se como problemática das pesquisas em Educação Ambiental cartografar os lugares praticados dos sujeitos/comunidades/escolas, suas experiências e práticas sustentáveis invisibilizadas numa articulação de saberes escolas e comunidades. Esse ativismo transfronteiriço da Educação Ambiental permite compreender como um contexto potencializa o outro.

 

Palavras-chave: Pós-colonialismo. Culturas. Práticas Sustentáveis. Narrativas.

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Biografia do Autor

Martha TRISTÃO, Universidade Federal do Espírito Santos

Doutora em Educação pela USP com pós-doutorado na Univerty of Regina no Canadá, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudo em Educação Ambiental – NIPEEA do Centro de Educação da UFES. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES. Av. Fernando Ferrari, s/n. Cep.: 29075-015, Goiabeiras-Vitória/ES. Tel.: 40012547/8873.

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Publicado

2014-07-02

Como Citar

TRISTÃO, M. A Educação Ambiental e o pós-colonialismo. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 23, n. 53/2, p. 473–489, 2014. DOI: 10.29286/rep.v23i53/2.1748. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1748. Acesso em: 22 nov. 2024.