Descolonização da criança escolar e o gênero literário: uma reflexão sobre a autonomia de suas implicações lúdicas
DOI:
10.29286/rep.v23i53/1.1622Palavras-chave:
Descolonização. Literatura. Ludicidade. Brinquedo.Resumo
O texto tem o fito de interpretar os gêneros literários e sua conjunção com a ludicidade, oferecendo aos leitores, pesquisadores e militantes da educação escolar, uma ferramenta pedagógica. Balizados em teóricos do brinquedo, jogo e brincadeira incluindo Benjamin, Château, Huizinga, Brougère, Sutton-Smith, Manson, Jones e Gomes, encaminha uma sugestão de atividades, amparadas pela sua autonomia literária, quando se supõe aplicadas às crianças da Educação básica. O método sugere experiências, à guisa de workshop, já testado com professores e crianças no seu labor pedagógico. O resultado é um registro de sensações positivas e aprendizagens com atividades lúdicas nesses espaços educacionais.Downloads
Referências
ASSIS, Machado de. Conto de escola. 1896. Fonte: http://biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://biblio.co.br/conteudo/MachadodeAssis/contodeescola.htm>. Acesso em: 20 nov. 2013.
BACHELAR, Gaston. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
BARTHELEMY-RUIZ, Chantal. J Comme Jura. In: BROUGÈRE, Gilles. Le Jouet: valeurs et paradoxes d’un petit objet secret. Paris: Editions Autrement, 1992.
BATESON, Gregory. Une théorie du jeu et du fantasme. In:______. Vers une écologie de l’esprit. Paris: Le Seuil, 1977. Tome 1. pages 209-224.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Rio de Janeiro: D.O.U., 31.12.1940, retificação em 3.1.1941. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>. Acesso em: 3 dez.. 2013.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e companhia. Tradução de Maria Alice A. Sampaio Dória. São Paulo: Cortez, 2004.
BROUGÈRE, Gilles. Jeu et Éducation. Paris: Harmattan, 1995.
CAILLOIS, Roger. Les jeux et les hommes: le masque et le vertige. Paris Éditions, Gallimard, 1967.
CANDIDO, Antonio. Prefácio. In: MEYER, Marlyse. Folhetim: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: EDUSP, 1988.
CHÂTEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo, Summus, 1987.
GOMES, Cleomar F. Meninos e Brincadeiras de Interlagos: Um estudo etnográfico da ludicidade. (Tese de Doutoramento). São Paulo: USP/FEUSP, 2001.
______. As brincadeiras e os jogos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. In: MOREIRA, Evando C. A educação Física na rede municipal de Cuiabá: uma proposta de construção coletiva. Cuiabá: Edufmt, 2012.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Petrópolis: vozes, 2011
DUVIGNAUD, Jean. Le jeu du jeu. Paris: Édtions Balland, 1980.
FERREIRA, A. B. de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: EDUSP, 1988.
______. Meninos e Brincadeiras de Interlagos: um estudo etnográfico da ludicidade. Tese (Doutorado em Educação)- Faculdade Educação de São Paulo, FEUSP/USP, São Paulo, 2001.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Grande dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens ― o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1990.
JONES, Gerard. Brincando de matar monstros: por que as crianças precisam de fantasia, videogames e violência de faz-de-conta. Sao Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2004.
KISHIMOTO, Tizuko M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997.
LORENZ, Konrad. A demolição do homem: crítica à falsa religião do progresso. São Paulo, Brasiliense, 1986.
______. Os fundamentos da Etologia. São Paulo: Editora da Unesp, 1995.
LOWEN, Alexander. Prazer: uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1984.
MAFFESOLI, Michel. Pesquisa como conhecimento compartilhado. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 2, p. 521-532, maio/ago. 2011. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/edu_realidade>. Acesso em: 01/12/2013.
MANSON, Michel. História do brinquedo e dos jogos: brincar através dos tempos. Lisboa: Editoria Teorema, 2002.
MEYER, Marlyse. Folhetim: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.
ROSAMILHA, Nélson. Psicologia do jogo e aprendizagem infantil. São Paulo: Pioneira, 1979.
SUTTON-SMITH, Brian. The ambiguity of play. Cambridge, MA, USA: Harvard University Press, 1997.
TCHEKHOV, Anton-Pavlovitch. Em Casa. In:______. Um homem extraordinário e outras histórias. Tradução e apresentação de Tatiana Belinky. Porto Alegre: L&PM, POCKET, 2007.
TOBIN, Joseph Jay. Making a place for pleasure in Early Childhood Education. U.S.A: Yale University Press , British Library, 1997.
VELOSO, Caetano. Santa Clara, padroeira da televisão. Álbum Circuladô. Rio de Janeiro: Universal Music Brasil, 1991. Disponível em: <http://www.radio.uol.com.br/#/ letras-e-musicas/caetano-veloso/santa-clara,-padroeira-da-televisao/96292>. Acesso em: 7 dez. 2013.
English
Español (España)
Português (Brasil)
