Políticas curriculares para a formação de professores: sentidos de teoria e prática nas Ciências Biológicas

Autores

  • Leticia TERRERI leterreri@gmail.com
    Faculdade de Educação UFRJ
  • Marcia Serra FERREIRA mserra@ufrj.br
    Doutora em Educação (PPGE/UFRJ), professora da FE/UFRJ e do PPGE/UFRJ, bolsista CNPq, JCNE/

DOI:

10.29286/rep.v22i51.1267

Palavras-chave:

Políticas de Currículo. Formação Inicial de Professores. Ciências Biológicas. Sentidos de Teoria e Prática.

Resumo

O texto aborda os sentidos de prática, na relação com sentidos de teoria, presentes na elaboração de políticas para a formação inicial docente. Em diálogo com o Ciclo de Políticas de Stephen Ball, toma como fontes: Pareceres e Resoluções do CNE que propõem reformar essa formação, em nível superior; entrevistas com professoras de Licenciaturas em Ciências Biológicas; grades e ementas dos cursos. Na análise, atento aos elementos tradicionais e inovadores, evidencia sentidos de prática produzidos na relação com especificidades da área disciplinar e da cultura escolar, os quais compõem discursos recontextualizados, híbridos e ambivalentes, que permitem leituras heterogêneas e subversões.

Downloads

Biografia do Autor

Leticia TERRERI, Faculdade de Educação UFRJ

Doutoranda em Educação (PPGE/UFRJ), professora da FE/UFRJ e integrante do Núcleo de Estudos deCurrículo (NEC/UFRJ). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Avenida Pasteur, 250 fundos, sala A-111.Rio de Janeiro-RJ. CEP: 22290-240. Tel.: (21) 2225-4152. E-mail: 

Marcia Serra FERREIRA, Doutora em Educação (PPGE/UFRJ), professora da FE/UFRJ e do PPGE/UFRJ, bolsista CNPq, JCNE/

Doutora em Educação (PPGE/UFRJ), professora da FE/UFRJ e do PPGE/UFRJ, bolsista CNPq, JCNE/FAPERJ e coordenadora do NEC/UFRJ. Avenida Pasteur, 250 fundos, sala A-111. Rio de Janeiro-RJ. CEP:22290-240. Tel.: (21) 2295-3246.

Referências

ANDRADE, E. P. et al. A dimensão prática na formação inicial docente em

Ciências Biológicas e em História: modelos formativos em disputa. Ensino em

re-vista, Uberlândia, v. 12, n. 1, p. 7-19, 2004.

AYRES, A. C. M. Tensão entre Matrizes: um estudo a partir do curso de Ciências

Biológicas da Faculdade de Formação de Professores/UERJ. Tese (Doutorado

em Educação)– Programa de Pós-Graduação em Educação. Centro de Estudos

Sociais Aplicados. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2006.

BALL, S. J.; BOWE, R. The policy processes and the processes of policy.

In: BALL, S. J.; BOWE, R.; GOLD, A. (Org.). Reforming education and

changing schools: case studies in policy sociology. Londres/Nova Iorque:

Routlegde, 1992. p. 6 - 23.

BALL, S. J. Cidadania global, consumo e política educacional. In: SILVA, L.

H. da. (Org.). A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes,

p. 121-137.

BERNSTEIN, B. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e

controle. Petrópolis: Vozes, 1996.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Brasília, DF: D.O.U., 23 dez. 1996. Disponível em:

www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L 9394.htm>. Acesso em: 10 jul. 2013.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Superior. Parecer CNE/CES 1.301, de 06 de novembro de 2001.

Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências

Biológicas. Brasília, DF: D.O.U., 7 dez. 2001.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Superior. Resolução CNE/CES 7, de 11 de março de 2002. Estabelece

as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas. Brasília, DF:

D.O.U., 26 mar. 2002.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho

Pleno. Parecer CNE/CP 9, de 08 de maio de 2001. Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,

curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF: D.O.U., 18 jan. 2002.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho

Pleno. Parecer CNE/CP 28, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao

Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos

de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF: D.O.U., 18 jan. 2002.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho

Pleno. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF: D.O.U.,

abr. 2002.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.

Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da

Educação Básica em nível superior. Brasília, DF: D.O.U., 4 mar. 2002.

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências.

São Paulo: Cortez, 1993.

DIAS, R. E.; LOPES, A. C. Competências na formação de professores no Brasil;

o que (não) há de novo. Educação e Sociedade, Campinas, v. 24, n. 85, p. 1155-

, 2003.

______. Sentidos da prática nas políticas de currículo para a formação de

professores. Currículo sem Fronteiras, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, 2009. p. 79-99.

FERREIRA, M. S. A história da disciplina escolar Ciências no Colégio Pedro

II. Tese (Doutorado em Educação)- Programa de Pós-Graduação em Educação.

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2005.

______. Investigando os rumos da disciplina escolar Ciências no Colégio Pedro

II (1960-1970). Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 45, p. 127-144, 2007.

GABRIEL, C. T. O processo de produção dos saberes escolares no âmbito da

disciplina História: tensões e perspectivas. In: REUNIÃO DO ENDIPE 13.,

, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2006.

GABRIEL, C. T. A.; FERREIRA M. S.; MONTEIRO, A. M. Democratização

da universidade pública no Brasil: circularidades e subversões nas políticas de

currículo. In: LOPES, A. C.; LEITE, C. (Org.). Políticas Educativas e dinâmicas

curriculares no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: DP, 2008. p. 251-266. (v. 1).

GARCÍA CANCLINI, N. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 1998.

GOODSON, I. A Construção Social do Currículo. Lisboa: Educa, 1997.

LOPES, A. C. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo

sem Fronteiras, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 50-64, 2005.

MACEDO, E. Currículo como espaço-tempo de fronteira cultura. Revista

Brasileira de Educação, São Paulo, v. 11, n. 32, p. 285-296, 2006.

SCHÖN, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A.

(Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995, p. 13-33.

TARDIF, M.; LESSARD, C.; LEHAYE, L. Os professores face ao saber. Esboço

de uma problemática do saber docente. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 4,

p. 215-233, 1991.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

TERRERI, L. Políticas curriculares para a formação de professores em Ciências

Biológicas: investigando sentidos de prática. Dissertação (Mestrado em Educação)-

Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Rio de

Janeiro. Rio de Janeiro, FE/UFRJ, 2008.

Downloads

Publicado

2013-09-28

Como Citar

TERRERI, L.; FERREIRA, M. S. Políticas curriculares para a formação de professores: sentidos de teoria e prática nas Ciências Biológicas. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 22, n. 51, p. 999–1020, 2013. DOI: 10.29286/rep.v22i51.1267. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1267. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências e Matemática