Por quês matemáticos na Revista do Professor de Matemática

Autores

  • Jeferson Gomes Moriel JUNIOR jeferson.moriel@cba.ifmt.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT http://www.ufmt.br
  • Gladys Denise WIELEWSKI gladysdw@brturbo.com.br
    UNIVERISDADE FEDERAL DE MATO GROSSO http://www.ufmt.br

DOI:

10.29286/rep.v22i51.1266

Palavras-chave:

Por quês Matemáticos. Revista do Professor de Matemática. Estado da Arte.

Resumo

Este trabalho apresenta um estado da arte sobre por quês matemáticos da educação básica publicados em artigos da Revista do Professor de Matemática. Foram investigadas as 70 edições publicadas entre 1982 e 2009, distribuídas em CD oficial. A seleção e classificação das questões se basearam nos conceitos de Sérgio Lorenzato e nos de Edson Barbosa. Os resultados mostram 34 por quês e respectivas respostas, predominando questões de áreas que professores mais precisam de formação segundo a literatura, tanto em relação à natureza dos Por quês? – tipo Conceitual –, quanto em termos de conteúdo matemático – Aritmética. Assim, este mapeamento é uma sistematização útil para contribuir para a qualificação docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jeferson Gomes Moriel JUNIOR, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT

Docente de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT e Doutorando em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso –UFMT / REAMEC. Endereço: Av. São Sebastião, n. 3254, apto.14, Santa Helena, Cuiabá-MT. CEP78045-000. Tel.: (65) 8112-1100.

Gladys Denise WIELEWSKI, UNIVERISDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Pós-Doutora em História da Educação Matemática, Orientadora de Doutorado em Educação em Ciênciase Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT / REAMEC, Orientadora de Mestradoem Educação da UFMT e Docente do Departamento de Matemática da Universidade Federal de MatoGrosso – UFMT em Cuiabá. Endereço: Rua 45, nº 540, Bairro Boa Esperança, Cuiabá-MT. CEP 78068-495.

Referências

ALVES, E. L.; MAIA, L. D. S. L. Menos com menos é menos ou é mais? Resolução de problemas de multiplicação e divisão de números inteiros por alunos do ensino regular e da educação de jovens e adultos. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL

DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - SIPEMAT, 3., 2012, Fortaleza. Anais...Fortaleza, 2012. p. 1-13.

ANGELO, C. L. Concepções de futuros professores sobre a multiplicação de números inteiros. In: ENCONTRO NACIONAL DE de EDUCAÇÃO MATEMÁTICA -

ENEM, 9., 2007, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 2007. p. 1-10.

ANGELO, C. L.; DOS SANTOS, J. R. V.; MELÃO, W. S. Licenciandos em

Matemática e Situações da Matemática Escolar: um Estudo Exploratório sobre

a Formação Inicial de Professores de Matemática. Revista Brasileira de Ensino

de Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, v. 2, n. 3, p. 41-59, 2009. Disponível

em: <http://revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/rbect/article/view/552>. Acesso

em: 10 set. 2012.

ARCAVI, A.; BRUCKHEIMER, M. How shall we teach the multiplication

of negative numbers? Mathematics in School, Leicester, UK,v. 10, n. 5,

p. 31-33, 1981. ISSN 0305-7259. Disponível em: <http://www.jstor.org/

stable/30214312>. Acesso em: 10 maio 2012.

BARBOSA, E. P. Os Por Quês Matemáticos dos Alunos na Formação dos Professores.

In: CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

- CIAEM, 13., 2011, Recife. Anais... Recife, 2011. p. 1-12. Disponível em:

<http://www.cimm.ucr.ac.cr/ocs/files/conferences/1/schedConfs/1/papers/611/

public/611-9763-1-PB.pdf >. Acesso em: 10 set. 2012.

BICUDO, M. A. V.; GARNICA, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática.

Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

CASTRO, A. M. Preparing Elementary Preservice Teachers to Use Mathematics

Curriculum Materials. The Mathematics Educator, University of Georgia,

Athens, Georgia, v. 16, n. 2, p. 14-24,2006.

CHENG, E. Mathematics, morally. Sheffield, 2004, UK: University of

Sheffield,2004. Disponível em: <http://cheng.staff.shef.ac.uk/morality/morality.pdf>.

Acesso em: 10 set. 2012.

COPES, L.; KAHAN, J. The Surfer Problem: A” Whys” Approach. Mathematics

Teacher, Washington, v. 100, n. 1, p. 1-9, 2006. Disponível em:

larrycopes.com/papers/surfer.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.

COURANT, R.; ROBBINS, H. What is mathematics?: an elementery approach

to ideias and methods. 2. New York: Oxford University Press, 1996.

FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação &

Sociedade, CEDES, Campinas, v. 23, n. 79, p. 257-272, 2002.

FIORENTINI, D. O estado da arte da pesquisa brasileira sobre formação de professores

que ensinam matemática. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE LICENCIATURAS

EM MATEMÁTICA, 1., 2003, Salvador. Anais... Salvador, 2003. p. 4-12.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática:

percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006.

FRANCISCO, C. A. Uma leitura da prática profissional do professor de

matemática. 2009. Tese (Doutorado em Educação Matemática)- Instituto de

Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, 2009.

HISTÓRICO. In: HOUAISS, A. Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

KLINE, M. O fracasso da matemática moderna. São Paulo: Ibrasa, 1976.

LIMA, E. L. Alguns porquês. Revista do Professor de Matemática, São Paulo,

v. 1, n. 1, São Paulo, 1982.

______. Meu professor de matemática: e outras histórias. 3.ed. Rio de Janeiro:

Sociedade Brasileira de Matemática, 2000.

LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção

do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katál, Florianopolis,

v. 10, p. 37-45, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rk/v10nspe/

a0410spe.pdf >. Acesso em: 10 set. 2012.

LINARDI, P. R. Rastros da formação matemática na prática profissional do

professor de matemática. 2006. Tese (Doutorado em Educação Matemática)-

Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, 2006.

LINS, R. C. Characterizing the mathematics of the mathematics teacher from

the point of view of meaning production. In: INTERNATIONAL CONGRESS

ON MATHEMATICAL EDUCATION - ICMI2004, Copenhagen. Anais...

Copenhagen, 2004. p. 72-72.

LORENZATO, S. Os “Por quês” matemáticos dos alunos e as respostas dos

professores. Pro-Posições, Campinas,v. 4, n. 1, p. 73-77, 1993.

______. Para aprender matemática. Campinas: Autores Associados, 2006.

MEDEIROS, A.; MEDEIROS, C. Números negativos: uma história de

incertezas. Bolema, Rio Claro,v. 7, n. 8, p. 49-59, 1992.

MIZUKAMI, M. G. N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L.

S. Shulman. Educação, Santa Maria, v. 29, n. 2, p. 33-49, 2004.

MOREIRA, P. C. O conhecimento matemático do professor: formação

e prática docente na escola básica. 2004. Tese (Doutorado em Educação)–

Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação Conhecimento e Inclusão

Social. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2004.

MOREIRA, P. C.; DAVID, M. O conhecimento matemático do professor:

formação e prática docente na escola básica. Revista Brasileira de Educação,

ANPED, Rio de Janeiro, v. 11, n. 28, p. 50-62, 2005. Disponível em:

www.scielo.br/pdf/rbedu/n28/a05n28.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.

MORETTI, M. T. -1x-1 = +1? Revista Eletrônica de Pequenas Publicações

em Educação Matemática – REPPEMAT, Florianópolis, 2006. Disponívelem: <http://www.redemat.mtm.ufsc.br/reppemat/2005_pdf/boletim_2006_01.

PDF>. Acesso em: 19 set. 2011.

MORIEL JUNIOR, J. G. Propuestas de formación inicial de profesores de

matemática: Un estudio de proyectos político-pedagógicos de cursos en el estado

de Paraná. Enseñanza de las Ciencias, Barcelonav. 29, n. 1, 2011. Disponível em:

<http://revistes.uab.cat/ensciencias/article/view/559>. Acesso em: 10 set. 2012.

MORIEL JUNIOR, J. G.; CYRINO, M. C. C. T. Propostas de articulação entre

teoria e prática em cursos de licenciatura em matemática. Educação Matemática

Pesquisa, São Paulo, v. 11, n. 3, p. 535-557, 2009. Disponível em:

pucsp.br/index.php/emp/article/viewArticle/2831>. Acesso em: 10 set. 2012.

MORIEL JUNIOR, J. G.; WIELEWSKI, G. D. Duas perspectivas de respostas

para a pergunta ‘por que menos vezes menos dá mais?’. In: SEMINÁRIO

EDUCAÇÃO - SEMIEDU, 19., 2011, Cuiabá. Anais... Cuiabá, 2011.

NACARATO, A. M.; PASSOS, C. L. B. As licenciaturas em matemática no

estado de São Paulo. Horizontes, Bragança Paulista, v. 25, n. 2, p. 169-179,

Disponível em: <http://www.saofrancisco.edu.br/edusf/publicacoes/

RevistaHorizontes/uploadAddress/Horizontes_25_n2%5B8498%5D.

pdf#page=39. Acesso em: 10 set. 2012.

NOBRE, S. Alguns “porquês” na História da Matemática e suas contribuições para

a Educação Matemática. Caderno CEDES - História e Educação Matemática,

Campinas: Papirus, v. 40, p. 29-35, 1996.

PETERSON, J. C. Fourteen different strategies for multiplication of integers or why (-

(- 1)=+ 1. The Arithmetic Teacher, Washington, DC, v. 19, n. 5, p. 396-403, 1972.

POMMER, W. M. Diversas abordagens das regras de sinais nas operações

elementares em Z. In: SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA/SEMA–

FEUSP 2010, USP. Anais...São Paulo, 2010. p. 1-13. Disponível em:

nilsonjosemachado.net/sema20100316.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.

PURITZ, C. Dividing by Small Numbers—and Why Not by 0? Mathematics

in School, Leicester, UK, v. 34, n. 5, p. 2-4, 2005. Disponível em:

jstor.org/stable/30215826>. Acesso em: 10 maio 2012.

RABELO, E. H.; LORENZATO, S. Ensino da matemática: reflexões para uma

aprendizagem significativa. Zetetiké, Campinas, v. 2, n. 2, p. 37-46, 1994.

SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre:

Sulina, 1986.

SANTOS, R. C. Conteúdos matemáticos da educação básica e sua abordagem

em cursos de licenciatura em matemática. 2005. Dissertação (Mestrado em

Educação Matemática)- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São

Paulo, 2005.

SBEM, S. B. D. E. M. Subsídios para a discussão de propostas para os cursos

de Licenciatura em Matemática: uma contribuição da Sociedade Brasileira de

Educação Matemática. São Paulo: SBEM, 2003.

SINGH, S. O último teorema de Fermat. Rio de Janeiro: Record, 2002.

SILVA, D. P. Epistemologia dos números relativos. Jaraguá do Sul, UCSC,

Disponível em: <http://orbita.starmedia.com/~historia_da_matematica/

store/epistemologia.htm>. Acesso em: 19 set. 2011.

WU, H.-H. “Order of operations” and other oddities in school mathematics.

Disponível em: <http://math.berkeley.edu/~wu/order5.pdf>. Acesso em:

jul. 2012.

YEE, L. P. Mathematics for Teaching or Mathematics for Teachers? The

mathematics educator, Athens, Georgia v. 16, n. 2, p. 2-3, 2006. Disponível

em: <http://math.coe.uga.edu/tme/Issues/v16n2/v16n2_Lee.pdf>.

Downloads

Publicado

2013-09-28

Como Citar

MORIEL JUNIOR, J. G.; WIELEWSKI, G. D. Por quês matemáticos na Revista do Professor de Matemática. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 22, n. 51, p. 975–998, 2013. DOI: 10.29286/rep.v22i51.1266. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/1266. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências e Matemática