O ABANDONO DA DOCÊNCIA POR PROFESSORAS UNIVERSITÁRIAS INICIANTES
DOI:
10.29286/rep.v30ijan/dez.12470Palavras-chave:
Abandono docente, Educação superior, Professoras iniciantes, Pedagogia universitáriaResumo
No trabalho objetivamos compreender os motivos do abandono da docência das professoras iniciantes na educação superior. A pesquisa, qualitativa e empírica, utilizou entrevistas para a coleta de dados junto a cinco ex-professoras com até cinco anos de experiência na docência superior, as quais se desligaram da profissão por adversidades profissionais e pessoais. O abandono docente é o fim de um longo processo de lutas que envolve múltiplas intercorrências, relacionadas ao nível pessoal, profissional e institucional. Ressaltamos a importância do acompanhamento do ingresso na carreira e de ações formativas que contribuam com a construção de identidades docentes e ambientes de trabalho favoráveis.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. I. de. Fundamentos pedagógicos e didáticos da prática docente universitária e o lócus privilegiado para o seu desenvolvimento. In: MARIN, Alda Junqueira; PIMENTA, Selma Garrido. (orgs.) Didática: teoria e pesquisa. 2. ed. Araraquara: Junqueira & Marin, 2018, p. 125-140.
BERNARDO, M. A. B. Desafios da Educação Superior na atualidade: trajetórias docentes. Campinas, 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica, Campinas, 2006.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 27 fev. 2020.
CAMPOS, V. L. S. L. Causas do desânimo e abandono dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental: representação social. 1993. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1993.
CARLOTTO, M. S.; CÂMARA, S. G.; OLIVEIRA, M. E. T. de. Intenção de abandono profissional entre professores: o papel dos estressores ocupacionais. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 24, p. 1-18, ago. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/v24/1809-449X-rbedu-24-e240028.pdf. Acesso em: 01 set. 2019.
CISLAGHI, J. F. Precarização e superexploração do trabalho docente: a expansão das matrículas e o aumento da relação professor/aluno. Universidade e Sociedade, Brasília, v. 20, n. 47, p. 165-174, fev. 2011. Disponível em: http://www.andes.org.br/img/midias/900296cf72461419b4954e9ddf0ee52e_1548263939.pdf. Acesso em: 01 set. 2019.
FELDKERCHER, N. Docência universitária: o professor universitário e sua formação. Práxis educacional, Vitória da Conquista, v. 12, n. 22, p. 221-245, mai./ago. 2016. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/891/758. Acesso em: 05 dez. 2019.
FERRAZ, R. B.; TAVARES, H.; ZILBERMAN, M. L. Felicidade: uma revisão. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 34, n. 5, p. 234-242, fev. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rpc/v34n5/a05v34n5.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.
HOFFMANN, C.; ZANINI, R. R.; MOURA, G. L. de; MACHADO, B. P. Prazer e sofrimento no trabalho docente: Brasil e Portugal. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 45, e1872632019, p. 1-20, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022019000100570&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 05 dez. 2019.
ISAIA, S. M. de A.; MACIEL, A. M. da R.; BOLZAN, D. P. V. Educação superior: a entrada na docência universitária. 2010. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 33., 2010, Caxambu. Anais... Caxambu: Anped, 2010. p. 1-16.
MARCELO GARCÍA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. Tradução: Isabel Monteiro. Porto: Porto Editora, 1999.
MARTINEZ, V. M. Quem são os docentes que “evadem”? Uma análise das características relacionadas ao atrito docente na rede estadual de São Paulo. Ribeirão Preto, 2016. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016.
MARTINS, G. A. Estudo de caso: uma reflexão sobre a aplicabilidade em pesquisas no Brasil. Revista de Contabilidade e Organizações, São Paulo, v. 2, n. 2, enero-abril, p. 8-18, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2352/235217215002.pdf. Acesso em: 02 set. 2021.
MINAYO, C. de S. Ciência, técnica e arte: o desfio da pesquisa social. In: MINAYO, Cecília de Souza (org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. p. 9-29.
NUNES, C.; CARDOSO, S. Professores iniciantes: adentrando algumas pesquisas brasileiras. Formação Docente: Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, Belo Horizonte, v. 5, n. 9, p. 66-80, 5 jul. 2018. Disponível em: https://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/96/85. Acesso em: 02 set. 2021.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. das G. C. Docência no Ensino Superior. São Paulo: Cortez, 2002.
SANTINI, J. A síndrome do esgotamento profissional: o “abandono” da carreira docente pelos professores de educação física da rede municipal de ensino de Porto Alegre. 2004. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
SILVA, A. P. da. Professores iniciantes egressos do curso de pedagogia e o abandono da carreira docente no município de Rondonópolis/MT. Rondonópolis, 2018. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Rondonópolis, 2018.
SZYMANSKI, H. Entrevistas reflexiva: um olhar psicológico sobre a entrevista em pesquisa. In: SZYMANSKI, Heloisa (org.) A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. Brasília: Liber Livro Editora, 2004. p. 9-64.