FORMACIÓN DOCENTE EN EDUCACIÓN FÍSICA Y LA ENSEÑANZA DE LAS LUCHAS
ESTRATEGIAS PARA UN CURRÍCULO ANTISEXISTA
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19221Palabras clave:
Educación Física, Enseñanza de Luchas, Género, Currículo AntisexistaResumen
La Educación Física escolar desempeña un papel esencial en la formación corporal y social de los estudiantes. Sin embargo, la enseñanza de las luchas sigue estando marcada por estereotipos de género, asociando frecuentemente estas prácticas con la masculinidad y la agresividad. Este estudio tiene como objetivo analizar cómo la formación docente en Educación Física aborda la enseñanza de las luchas desde una perspectiva de género y proponer estrategias para un currículo antisexista. La investigación adopta un enfoque cualitativo, exploratorio y descriptivo, con una revisión de la literatura. Los resultados indican que la masculinización de la enseñanza de las luchas excluye o desmotiva a niñas y mujeres, mientras que la formación docente carece de debates profundos sobre género. Como estrategias, se propone valorar la singularidad de los estudiantes, crear un ambiente cooperativo y deconstruir estereotipos. Se concluye que la implementación de un currículo antisexista requiere cambios en la formación docente y en las políticas educativas, promoviendo una Educación Física más inclusiva y equitativa. La enseñanza de las luchas puede resignificarse como un espacio de empoderamiento y valoración de la diversidad.
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