"¿ESTÁN LAS PERSONAS PREPARADAS PARA SER DIRIGIDAS POR NEGROS?"
LA AUSENCIA DE PERSONAS NEGRAS EN LOS CUERPOS TÉCNICOS
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19323Palabras clave:
Cuerpos Técnicos, Entrenadores Negros, Fútbol Gaúcho, RacismoResumen
Este artículo investiga la presencia de personas negras en los cuerpos técnicos del Campeonato Gaúcho masculino de 2024 y analiza fragmentos de entrevistas con entrenadores negros. Al inicio del Campeonato Gaúcho 2024, el 18% del cuerpo técnico era negro, porcentaje que descendió al 16% tras las destituciones. Al analizar los fragmentos de las entrevistas desde una perspectiva interseccional, identificamos desafíos y barreras que limitan la representación: socioeconómicas (altos costos de capacitación, falta de apoyo financiero y la necesidad de conciliar trabajo y estudio), educativas (educación básica deficiente, tasas de deserción escolar y acceso limitado a la educación superior) y racistas (discriminación sistémica, estereotipos y falta de oportunidades). Los resultados indican la necesidad de políticas de acción afirmativa para aumentar la inclusión de personas negras en puestos directivos del fútbol, además de apoyo financiero y educativo. El estudio contribuye al debate sobre la desigualdad racial en el fútbol brasileño y sugiere caminos para el cambio.
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