ASSOCIAÇÃO ENTRE A AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE, O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Qualidade no Cuidado da Saúde, Composição Corporal, Exercício, BrasilResumo
O estudo buscou verificar associação entre a autoavaliação da saúde, o nível de atividade física (NAF) e o índice de massa corpórea (IMC) em indivíduos ativos em um município do interior de Minas Gerais. Para tal, 339 indivíduos praticantes de exercícios físicos pelo menos uma vez por semana, foram avaliados quanto ao NAF, IMC e autoavaliação de saúde. Os resultados demonstraram a não associação entre o NAF e sobrepeso, além da maior incidência de autoavaliação positiva da saúde em ativos e muito ativos. No entanto, utilizando parâmetros quantitativos às respostas, o grupo mais ativo apresentou melhores resultados (p<0.01). Por fim, independentemente da forma, a realização de atividades físicas pode ser um fator independente para uma autoavaliação positiva da saúde (p<0,01) e, indivíduos com sobrepeso apresentam tendência de respostas negativas quanto ao seu estado de saúde (p=0,075). Conclui-se que o NAF e o IMC demonstraram associação com a autoavaliação do estado de saúde.Referências
ABEGG, Claides e colaboradores. Adapting and testing the oral impacts on daily performances among adults and elderly in Brazil. Gerodontology, v. 32, n. 1, p. 46-52, mar., 2015.
AGRAWAL, Praween e colaboradores. The psychosocial factors related to obesity: a study among overweight, obese, and morbidly obese women in India. Women health, v. 55, n. 6, p. 623-645, 2015.
BEZERRA, Vanessa Moraes e colaboradores. Domains of physical activity in slave-descendant communities in Southwest Bahia State, Brazil: a population-based study. Caderno de Saúde Pública, v. 31, n. 6, p. 1213-1224, jun., 2015.
BOOTH, Michael. Assessment of physical activity: an international perspective. Research quarterly for exercise and sport, v. 71, (suppl 2), p. 114-120, jun, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brazil 2013: protective and risk factors for chronic diseases by telephone survey. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
CHIAVEGATTO FILHO, Alexandre Dias Porto; LEBRAO, Maria Lúcia; KAWACHI, Ichiro. Income inequality and elderly self-rated health in Sao Paulo, Brazil. Ann epidemiology, v. 22, n. 12, p. 863-867, dec., 2012.
CHO, Kang-Ok. Sleep Duration and Self-Rated Health are Independently Associated with Physical Activity Level in the Korean Population. Iran journal public health, v. 43, n. 5, p. 590-600, may., 2014.
COCATE, Paula Guedes e colaboradores. Benefits and relationship of steps walked per day to cardiometabolic risk factor in Brazilian middle-aged men. Journal of science and medicine in sport, v. 17, n. 3, p.283-287, 2014.
COELHO, Carolina G. e colaboradores. Body Image and Nutritional Status Are Associated with Physical Activity in Men and Women: The ELSA-Brasil Study. International journal environmental research and public health, v. 12, n. 6, p. 6179-6196, 2015.
CRAIG, Cora L. e colaboradores. International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity. Medicine & science in sports & exercise, v. 35, n. 8, p. 1381-1395, aug., 2003.
DE OLIVEIRA, Alessandro e colaboradores. Waist circumference measures: cutoff analyses to detect obesity and cardiometabolic risk factors in a Southeast Brazilian middle-aged men population - a cross-sectional study. Lipids in health and disease, v. 13, p. 141, 2014.
DUNCAN, Bruce B. e colaboradores. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
FIUZA-LUCES, Carmem, GARATACHEA, Nuria, BERGER, Nathan A., LUCIA, Alejandro. Exercise is the real polypill. Physiology, v. 28, p. 330-358, 2013.
GRILO, Carlos M. e colaboradores. Teasing, body image, and self-esteem in a clinical sample of obese women. Addict Behav, v. 19, n. 4, p. 443-450, Jul./Aug. 1994.
IBM. SPSS Statistics for Windows. Version 22.0. IBM Corp. 2013
LEE, Hee Yun; KIM, Jeehoon; MERIGHI, Joseph R. Physical activity and self-rated health status among older adult cancer survivors: does intensity of activity play a role? Oncol Nurs Forum, v. 42, n. 6, p. 614-624, nov., 2015.
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
MCHIZA, Zandile J. e colaboradores. Body image and weight control in South Africans 15 years or older: SANHANES-1. BMC Public Health, v. 15, n. 1, p. 992-1002, sep., 2015.
OGWUMIKE, O. O.; ADENIYI, A. F.; OROGBEMI, O. O. Physical activity level of postmenopausal women in Nigeria: association with self-rated health status, overall and abdominal obesity. Women health, v. 19, p. 487-501, oct., 2015.
PELEGRINI, Andreia e colaboradores. Indicadores antropométricos de obesidade na predição de gordura corporal elevada em adolescentes. Revista paulista de pediatria, v. 33, n. 1, p. 56-62, mar., 2015.
PARDINI, Renato e colaboradores. Validation of international physical questionnaire (IPAQ): pilot study in brazilian young adults. Medicine & science in sports & exercise, v. 6, p. 5-S9, 2001.
SOUZA, Adelle M.; FILLENBAUM, Gelda G.; BLAY, Sergio L. Prevalence and correlates of physical inactivity among older adults in Rio Grande do Sul, Brazil. Plos one, v. 10, n. 2, p. e0117060, feb., 2015.
TEIXEIRA, Pedro J. e colaboradores. Successful behavior change in obesity interventions in adults: a systematic review of self-regulation mediators. BMC Med, v. 13, p. 84-99, apr., 2015.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preamble to the Constitution of the World Health Organization as adopted by the International Health Conference. New York 1946.
______. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation. WHO Technical Report Series 894. Geneva: World Health Organization, 2000.
______. BMI Classification. Geneva, 2018 Disponível em: <http://apps.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.html>. Acesso em 12/01/2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).