A FORMAÇÃO DE REDES DE COAUTORIAS NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DE INOVAÇÃO NOS PPGAs BRASILEIROS
DOI:
10.30781/repad.v2i2.6996Palavras-chave:
redes, coautoria, inovação, programas de pós-graduação, AdministraçãoResumo
Este estudo teve como objetivo identificar as relações entre os pesquisadores de Inovação dos programas de Pós-graduação stricto-sensu em Administração brasileiros, usando como base a abordagem teórico-metodológica da Análise de Redes Sociais (ARS). No intuito de mapear as redes de coautoria de produção científica, utilizou-se o software Ucinet 6 e NetDraw 2.160 para geração dos grafos, chegando a resultados que apontaram relações fracas quanto à formação da rede de coautores de Inovação. Entretanto, ficou claro o comportamento pró-ativo de alguns pesquisadores que agem como nós centrais de produção científica intrainstitucional e outros que agem como pontes interinstitucionais. Em contrapartida, identificou-se uma parcela significativa de autores que não possui nenhum vínculo com os pesquisadores da rede estudada, deixando uma lacuna a ser pesquisada em estudos futuros, com a finalidade de compreender o comportamento desses pesquisadores, analisando suas relações de coautoria tanto nacionais quanto internacionais.Downloads
Referências
Balancieri, R., Bovo, A. B., Kern, V. M., Pacheco, R. dos, & Barcia, R. M. (2005). A análise de redes de colaboração científica sob as novas tecnologias de informação e comunicação: um estudo na Plataforma Lattes. Ciência da informação, 34(1), 64–77.
Barabâsi, A.-L., Jeong, H., Néda, Z., Ravasz, E., Schubert, A., & Vicsek, T. (2002). Evolution of the social network of scientific collaborations. Physica A: Statistical mechanics and its applications, 311(3), 590–614.
Beaver, D. D. (2001). Reflections on scientific collaboration (and its study): past, present, and future. Scientometrics, 52(3), 365–377.
Bez, G. S., Faraco, R. A., & Angeloni, M. T. (2010). Aplicação da Técnica de Análise de Redes Sociais em uma Instituição de Ensino Superior. Anpad–XXVI Simpósio da inovação tecnológica.
Borgatti, S.P.; Everett, M.G.; Freeman, L.C. (2002). Ucinet for Windows: software for social network analysis. Harvard, MA: Analytic Technologies.
Capes. (2016). Plataforma Sucupira. Recuperado 7 de novembro de 2016, de https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/
Capes, C. de A. de P. de N. (2013). Documento de Área e Comissão - Trienal. Recuperado 31 de outubro de 2016, de http://www.avaliacaotrienal2013.capes.gov.br/documento-de-area-e-comissao
Cronin, B. (2005). The hand of science: academic writing and rewards. Oxford: Scarecrow Press. 214 p.
Cruz, C. H. de B. (2005). A Universidade, a Empresa e a Pesquisa que o país precisa. Parcerias Estratégicas. MCT, Centro de Estudos Estratégicos (CEE), Brasilia: DF. ISSN, 1413-9375.
da Silva, H. do S. S., Rocha, E. S., & da Silva, W. M. C. (2014). Inovar Para Desenvolver: Relação entre os atores Universidade, Empresa e Governo. Examãpaku, 6(2).
Ding, Y. (2011). Scientific collaboration and endorsement: Network analysis of coauthorship and citation networks. Journal of informetrics, 5(1), 187–203.
Figg, W. D., Dunn, L., Liewehr, D. J., Steinberg, S. M., Thurman, P. W., Barrett, J. C., & Birkinshaw, J. (2006). Scientific collaboration results in higher citation rates of published articles. Pharmacotherapy: The Journal of Human Pharmacology and Drug Therapy, 26(6), 759–767.
Freitas, M. C., & Pereira, H. B. de B. (2005). Contribuição da análise de redes sociais para o estudo sobre os fluxos de informações e conhecimento. Encontro Nacional de Ciência da Informação, Salvador. Recuperado em 21 outubro, 2016, de http://dici.ibict.br/archive/00000460/.
Gazda, E., & Quandt, C. O. (2010). Colaboração interinstitucional em pesquisa no Brasil: tendências em artigos na área de gestão da inovação. RAE-eletrônica, 9(2), 1.
Glänzel, W. (2002). Coauthorship patterns and trends in the sciences (1980-1998): the Bibliometric study with implications for database indexing and search strategies. Library Trends, Urban, 50(3), 461-73.
Glänzel, W., & Schubert, A. (2004). Analysing scientific networks through co-authorship. In Handbook of quantitative science and technology research (p. 257–276). Springer. Recuperado de http://link.springer.com/chapter/10.1007/1-4020-2755-9_12
Hatala, J.-P. (2006). Social network analysis in human resource development: A new methodology. Human Resource Development Review, 5(1), 45–71.
Hou, H., Kretschmer, H., & Liu, Z. (2008). The structure of scientific collaboration networks in Scientometrics. Scientometrics, 75(2), 189–202.
Kretschmer, H. (2004). Author productivity and geodesic distance in bibliographic co-authorship networks, and visibility on the Web Scientometrics, Amsterdam, 60(3), 409-420.
Lee, S., & Bozeman, B. (2005). The impact of research collaboration on scientific productivity. Social studies of science, 35(5), 673–702.
Lundvall, B. A. (2002). The University in the Learning Economy, www.druid.dk/wp/ pdf_files/02-06.pdf, DRUID Working Papers.
Luukkonen, T., Persson, O., & Sivertsen, G. (1992). Understanding patterns of international scientific collaboration. Science, Technology & Human Values, 17(1), 101–126.
Marteleto, R. M. (2010). Redes sociais, mediação e apropriação de informações: situando campos, objetos e conceitos na pesquisa em ciência da informação. Recuperado de http://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2247
Matheus, R. F., & Silva, A. B. de O. (2006). Análise de redes sociais como método para a Ciência da Informação. DataGramaZero-Revista de Ciência da Informação, 7(2). Recuperado de http://eprints.rclis.org/handle/10760/7470
Matheus, R. F., Vanz, S. A. de S., & Moura, A. M. M. de. (2012). Coautoria e co-invenção: indicadores da colaboração em CT&I no Brasil. In Congreso Iberoamericano de Indicadores de Ciencia Y Tecnología–Ricyt (Vol. 7). Recuperado de https://www.researchgate.net/profile/Renato_Fabiano_Matheus/publication/228584038_Co-autoria_e_coinveno_indicadores_da_colaborao_em_CTI_no_Brasil/links/551bf2220cf2fe6cbf7604eb.pdf
Meadows, A. J. (1999). Scientific Communication. Brasilia: Briquet de Lemos, 268 p.
Newman, M. E. (2001a). Scientific collaboration networks. II. Shortest paths, weighted networks, and centrality. Physical review E, 64(1), 016132.
Newman, M. E. (2001b). The structure of scientific collaboration networks. Proceedings of the National Academy of Sciences, 98(2), 404–409.
Parreiras, F. S., Silva, A. de O., Matheus, R. F., Brandão, W. C., & others. (2006). REDECI: colaboração e produção científica em ciência da informação no Brasil. Perspectivas em ciência da informação, 11(3), 302–317.
Pavitt, K. (1998). “The social shaping of the national science base”, Research Policy 27(8): 793–805.
Persson, O., Glänzel, W., & Danell, R. (2004). Inflationary bibliometric values: The role of scientific collaboration and the need for relative indicators in evaluative studies. Scientometrics, 60(3), 421–432.
Politaktiv (2001). Social network analysis theory and applications. Recuperado em 31 outubro, 2016, de https://www.politaktiv.org/documents/10157/29141/SocNet_TheoryApp.pdf
Ribeiro, H. C. M., Cirani, C. B. S., & Freitas, E. J. (2014). Análise da produção científica da Revista de Administração e Inovação. RAI: revista de administração e inovação, 10(4), 208–228.
Shirabe, M ., & Tomizawa H. (2002). Likelihood of access to overseas international co-autorship Scientometrics, Amsterdam, 53, 123-129.
Silva, (2002). El scientific network and the construction of knowledge. information and Society: Studies, Joao Pessoa, v.12, n.1, p.120-148.
Storch, S. (2007). As redes sociais já fazem parte de nosso jeito de pensar. » Revista Intranet Portal. Recuperado de http://revista.intranetportal.org.br/2007/10/as-redes-sociais-ja-fazem-parte-de-nosso-jeito-de-pensar/
Subramanyam, K. (1983). Bibliometric studies of research collaboration: A review. Journal of information Science, 6(1), 33–38.
Tomaél, M. & Marteleto, R. M.(2006). Social networks: positions of the actors in flow of information. Enc. Bibli R. Elect. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianopolis, n. esp.
UCINET Software. (2016). Recuperado 7 de novembro de 2016, de https://sites.google.com/site/ucinetsoftware/home
Varanda, M. P. (2007). Ação coletiva entre pequenos empresários: uma análise de redes sociais. Análise Social, 42 (182), 207-239.
Velázquez, A. O. A.; Aguilar, G. N. (2005). Manual introdutório à análise de redes sociais. Traduzido por Maria Luisa Lebre Aires; Joanne Brás Laranjeiro; Silvia Claudia de Almeida Silva. Recuperado em 22 setembro, 2016 de http://www2.unicentro.br/lmqqa/files/2016/05/Manualintrodutorio_ex_ucinet.pdf
Velho, L. (2007). O papel da formação de pesquisadores no sistema de inovação. Ciência e Cultura, 59(4), 23–28.
Wasserman, S., & Faust, K. (1994). Social Network Analysis: methods and applications. In: Structural analysis in social the social sciences series. Cambridge: Cambridge University Press, 8, 857 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todos os autores que submetem e publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, seja em parte ou em sua totalidade.
- Declaro, ainda, que uma vez publicado na Repad, editada pela Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus Rondonópolis, o Trabalho jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores, caso haja, a qualquer outro periódico.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.