Uma breve discussão sobre a fragilidade teórica nos campos da Administração Pública
DOI:
10.30781/repad.v2i1.5996Resumo
O trabalho analisa as fragilidades teóricas, metodológicas e conceituais que acarreta a transposição, para o campo da Administração Pública, de diferentes teorias de todos os campos com que tem interdisciplinaridade. A disputa acirrada pela hegemonia travada por diferentes escolas de pensamento econômicas é amplificada porque o campo da Administração Pública recebe essas disputas sem que os autores identifiquem claramente os pressupostos e as implicações de cada teoria adotada, atribuindo ao fenômeno a escolha teórica, quando esta deveria decorrer de uma concepção de como o mundo funciona, com suas dimensões econômica e política. A disputa entre as teorias também faz com que não haja um paradigma estabelecido, o que transporta conflitos para as aplicações. A contribuição do estudo é mostrar que a adoção de teorias incompatíveis gera uma fragilidade que não será superada pela maior qualificação dos profissionais, pois as contradições teóricas persistirão até que um paradigma seja escolhido, o que é se torna difícil devido à rivalidade dos paradigmas transpostos.
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