Comunidade Ballroom em Manaus: atravessamentos, subversão e resistências políticas no Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-18Resumo
O objetivo deste artigo é discutir as dinâmicas de reprodução e subversão da cena Ballroom em Manaus como espaços de resistência política. Busca-se analisar se a Ballroom consegue tensionar normatividades e atuar como estratégia de resistência frente a estruturas de exclusão racial, de gênero e de classe. A Cultura Ballroom, originária dos anos 60 e 70 no Harlem, Nova York, é um espaço de resistência para pessoas marginalizadas, como LGBTQIAP+, negras e latinas. A metodologia adotada é a etnográfica, com observação participante, diários de campo e entrevistas semiestruturadas, e usa a abordagem foucaultiana para analisar as dinâmicas de subversão e reprodução nas interações dessa comunidade. Através da análise dos discursos proferidos pelas pessoas interlocutoras nesta pesquisa, será descrito como a Cena Ballroom em Manaus é um exemplo de como a organização social, senso comunitário e arte podem ser usadas como forma de resistência, além de um espaço para compreendermos as histórias de exclusão e discriminação de populações minoritárias. Estas reflexões nos permitem entender a importância desses movimentos para a ampliação e reafirmação de espaços seguros para pessoas LGBTQIAP+, população negra e povos originários.
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