Submissões
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.-
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
- O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word.
- URLs para as referências foram informadas quando possível.
-
O texto está em espaço 1,5; usa uma fonte de 12-pontos; emprega aspas, itálico e negrito em notas de rodapé conforme as Normas para Submissão (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.
-
O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
-
A identificação da autoria foi removida do arquivo e da opção propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex: artigos e relatos de experiência).
-
O arquivo anexado possui resumo em segunda e terceira língua, preferencialmente inglês, espanhol ou francês.
-
O arquivo submetido está livre de plágio e, caso constatada alguma má prática acadêmica, concordo com os procedimentos a serem tomados segundo as orientações do COPE - Comitê para a Ética em Publicações.
-
As minibiografias dos autores foram devidamente preenchidas no perfil de usuário e estão atualizadas. Lembramos que ao final do artigo essas serão incluídas.
Dossiê Temático: Políticas de extermínio de grupo sociais - transfobia, homofobia e feminicídio
DOSSIÊ “POLÍTICAS DE EXTERMÍNIO DE GRUPOS SOCIAIS: TRANSFOBIA, HOMOFOBIA E FEMICÍDIO”
Coordenação:
Dánie Marcelo de Jesus (UFMT)
Ana Paola de Souza Lima (UFR)
Vicente Tchalian (UFMT)
Ao passo que há uma crescente visibilidade de formas não hegemônicas de pensar e experienciar os corpos humanos, há também crescente disputa no campo dos discursos sendo travada na contemporaneidade. No caso do Brasil exemplos dessa disputa de sentidos não nos faltam: somos o país que mais procura pornografia com pessoas trans ao mesmo tempo em que somos o país número um em crimes de transfobia e assassinatos das populações trans. Nos últimos anos, ativistas e pesquisadores (as) preocupados (as) com as questões de gênero vêm denunciando o aumento de assassinatos de grupos mais marginalizados, particularmente os grupos LGBTI+ e mulheres cisgêneras de periferia (WAISELFISZ, 2015; NOGUEIRA, BENEVIDES, 2019). Segundo levantamento realizado pelo site Gênero e Número houve um aumento de 800% nos crimes de transfobia entre 2014 e 2017, sendo ainda que no ano de 2019 ocorreram 163 assassinatos de pessoas trans no país e em 2019 mais 124 pessoas tiveram suas vida ceifadas por crime de ódio de caráter transfóbico, segundo dossiê realizado pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Grave também é o índice de feminicídio no país, que nos coloca como o quinto que mais mata mulheres no mundo. Tais pesquisas ajudam a interrogar a escassez de dados estatais acerca desta população, que acaba por produzir como efeito uma política de extermínio dessas pessoas.
Este efeito necropolítico, bem como os meios pelo qual os processos de precarização de vidas consistem no interesse do dossiê que propomos em resposta ao contexto descrito. Sendo assim, o objetivo deste dossiê é reunir trabalhos que procurem entender essa política de extermínio relacionadas à luz de diferentes vertentes epistemológicas, bem como suscitar um ambiente de debate de ações afirmativas que possam contribuir para a criação de políticas públicas rumo à melhores condições de vida para os(as) integrantes de tais grupos marginalizados. Elegemos assim três eixos temáticos para orientar as produções, sendo eles as questões de gênero relacionadas à homofobia, transfobia e feminicídio, compreendendo ainda as interseccionalidades que compõem cada contexto – etnia, classe social, localização geográfica e geopolítica, entre outras.
Prazo para submissão: 15/05/2020 a 15/07/2020
Previsão de publicação: setembro de 2020
Endereço eletrônico para submissão:
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh
Dossiê Temático: Participação política LGBTI no Brasil
CHAMADA PARA DOSSIÊ TEMÁTICO VOLUME 4 NÚMERO 14
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA LGBTI+ NO BRASIL: PASSADO, PRESENTE E PROJETOS DE FUTURO
As primeiras organizações políticas do que chamamos atualmente de Movimento LGBTI+ tiveram início no Brasil em meio ao período conhecido como abertura política, ainda durante a ditadura civil-militar. De 1978 até hoje, essa forma de ação coletiva passou por uma série de transformações, muitas delas em resposta às mudanças no contexto político brasileiro nacional, bem como em contextos regionais e locais.
Esse dossiê pretende estabelecer um ambiente de interlocução e reflexão crítica sobre a cidadania LGBTI+ com foco nas complexas interfaces entre a sociedade civil, o Estado, bem como outros modos de fazer política que extrapolam essas relações. Como o próprio título indica, o dossiê acolhe uma variedade de trabalhos, sob diferentes abordagens teóricas e metodológicas, incluindo trabalhos históricos, que tenham como objeto de estudo dinâmicas institucionais, extra-institucionais, não-institucionais e a interação entre elas na busca pela efetivação, ampliação e/ou manutenção de direitos, além de diferentes formas de combate à LGBTIfobia, que extrapolam a esfera formal do direito e as interlocuções com o Estado. Por dinâmicas institucionais, compreendemos distintos processos desenvolvidos no seio das instituições democráticas, tais como nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em âmbito municipal, estadual e federal; por dinâmicas extra-institucionais, nos referimos à sociedade civil e sua heterogênea organização e ação coletiva visando a transformação ou perturbação de ordens assimétricas, opressoras e violentas; por dinâmicas não-institucionais, compreendemos todas aquelas formas de atuação ativista que têm sido pouco trabalhadas pelos estudos de movimentos sociais, como os artivismos e as intervenções artístico-culturais de cunho político, as relações entre “distintos” movimentos sociais, além de formas de fazer política que contestam ou repensam os modelos políticos de interação entre o que tem sido chamado de “sociedade civil” e “Estado”; a interação entre elas é entendida aqui como os diversos modos pelos quais esses distintos modos de fazer política podem se intersectar e se relacionar no dia-a-dia da atuação ativista.
Em outras palavras, o dossiê tem interesse em pesquisas sobre políticas públicas, participação social, movimentos sociais, protestos, partidos políticos, representação política, candidaturas, eleições, conselhos, conferências, comitês, audiências públicas, processos legislativos, oposição e reação, decisões judiciais, trajetórias individuais, projetos políticos, gestão social, artivismo, ativismo cultural, relações entre ativismos, internet e política e outras formas de atuação para além do que é convencionalmente compreendido como político em meio aos estudos em ações coletivas. O dossiê pretende acolher trabalhos das Ciências Sociais, bem como de outras disciplinas da grande área das Ciências Humanas, desde que atinentes à população LGBTI+ e ao tortuoso processo de construção democrática brasileira. Trabalhos críticos a modelos de análises vigentes e debates consolidados nos estudos de movimentos sociais, bem como aqueles que analisam distintos níveis de atuação e/ou que criticam grandes narrativas já estabelecidas na literatura sobre Movimento LGBTI+ serão bem-vindos.
Coordenadores(as):
Vinícius Zanoli - Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pós-Doutorando no Instituto de Estudos Latinoamericanos / Universidade Livre de Berlim.
Cleyton Feitosa - Doutorando em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).
Silvia Aguião – Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Campinas (Unicamp). Pesquisadora do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/UERJ) e do AFRO - Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial (AFRO/CEBRAP).
Prazo de envio: 05 de abril de 2021.
Previsão para publicação: 31 de junho de 2021.
Declaração de Direito Autoral
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Revista Brasileira de Estudos de Homocultura (REBEH), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.