Masculinidade hegemônica e as possibilidades de desconstrução no contexto escolar
uma revisão de literatura
Resumo
Este artigo apresenta uma revisão integrativa que analisa o impacto da masculinidade hegemônica na relação professor/aluno no ambiente escolar. Os objetivos específicos são avaliar as possibilidades de desconstrução das masculinidades hegemônicas na dinâmica escolar e analisar estratégias e abordagens pedagógicas para a desconstrução da masculinidade hegemônica no contexto educacional. A revisão foi conduzida por meio da análise crítica de 20 artigos selecionados nas bases de dados SciELO, LILACS e na plataforma de periódicos da CAPES, provenientes de três buscas realizadas nos anos de 2021, 2022 e 2023. Os resultados evidenciam que as diversas formas de expressão das masculinidades são sujeitas a processos de exclusão e estigmatização no ambiente escolar, quando confrontadas com o modelo dominante e hegemônico. A disciplina escolar reproduz lógicas binárias de gênero, configurando-se como um espaço generificado, onde a não conformidade com as normas de gênero e sexualidade acarreta riscos de sofrimento e deixa marcas profundas nos sujeitos. O estudo enfatiza que os meninos enfrentam um processo doloroso de aceitação ao não corresponderem às expectativas da masculinidade hegemônica. Diante disso, ressalta-se a importância de desenvolver estratégias pedagógicas que promovam a desconstrução da masculinidade hegemônica, visando estabelecer relações mais igualitárias e saudáveis entre professores e alunos. Essas estratégias podem contribuir para criar um ambiente educacional que acolha a diversidade de expressões de gênero e promova a autonomia e a liberdade dos indivíduos.
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