Formar-nos professores de matemática: opção pela profissão ou "o que nos restou”?

Autores

  • Elizabeth D. KRAHE elzkrahe@gmail.com
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Faculdade de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação
  • Loriége Pessoa BITENCOURT lori.pessoa@hotmail.com
    Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

10.29286/rep.v24i55.698

Palavras-chave:

Formação Inicial Docente. Licenciatura em Matemática. Opção por licenciatura.

Resumo

O artigo discute resultados de pesquisa cujo objetivo foi analisar os motivos que levaram 39 estudantes a optarem por cursar uma Licenciatura em Matemática na UNEMAT/Cáceres no Estado de Mato Grosso. Para tanto, adotou-se o método de pesquisa qualitativa, com base em excertos de narrativas escritas. Os dados foram sistematizados em categorias: a) Desejo de Ser Professor e b) O curso que me restou. A partir das proposições apresentadas, em diálogo com os autores que nos deram sustentação teórica, concluímos que a maioria dos estudantes não optou pela profissão de professor e sim pelo desejo ou necessidade de ter um diploma de Ensino Superior.


Palavras-chave: Formação Inicial Docente. Licenciatura em Matemática. Escolha Profissional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elizabeth D. KRAHE, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Faculdade de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação

Doutora em Educação (UFRGS). Membro LASA (Latin American Studies Association). Membro RIES (Rede Sul Brasileira de Investigadores de Educação Superior).Professora Associada II - Fac. Educação UFRGS. End: Rua Estácio de Sá, 490 - CEP 91330-430 - Porto Alegre/RS. E-mail: elzkrahe@gmail.com

Loriége Pessoa BITENCOURT, Universidade do Estado de Mato Grosso Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pelo Program de Pós-graduação em Educação da UFRGS (2014). Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT (2006). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GRUEPEM). Membro do Grupo de Estudos sobre Universidade  (GEU/UFRGS e GEU/UNEMAT). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Docência e Formação de Professores. Professora Departamento de Matemática da UNEMAT/Cáceres/MT. Endereço Residencial: Rua Etiópia, 05 – Residencial Santa Efigênia,. Cáceres/MT. E-mail: lori.pessoa@hotmail.com

Referências

CONNELLY, F.M. ; CLANDININ, D. J. Relatos de experiência e investigación narrativa. In.: LARROSA, J. E. et al. Déjame que te cuente: ensaios sobre narrativa y educación. Barcelona:: Editorial Laertes, 1995.

FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA/ FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. A atratividade da Carreira Docente no Brasil. Relatório Final. 2009.

GATTI, B. A. et al. Formação de professores para o Ensino Fundamental: instituições formadoras e seus currículos. Relatório de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Fundação Victor Civita, 2008. 2v.

GATTI, B.A.; BARRETO, E.S.S. Professores: aspectos de sua profissionalização, formação e valorização social. Relatório de Pesquisa, DF: UNESCO, 2009.

GOODSON. I. F. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento profissional. In.: NOVOA. A.. (Org.). 2.Ed. Vidas de Professores. Portugal: Porto Editora. 2000.

KRAHE, E.D. Reforma Curricular de Licenciaturas: UFRGS (Brasil – UMCE (Chile) ; Década de 1990. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

______; WIELEWICKI, H.G. Pedagogia Universitária: mudanças nos discursos sem eco nas práticas. In : KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO,M.F Articulando saberes na formação de professores. São Paulo: Paulinas, 2012

LAPO, F. R.; BUENO, B. O. Professores, desencanto com a profissão e abandono do magistério. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p. 65-88, mar., 2003.

MARCELO GARCIA, C. Formação de Professores: para uma mudança educativa. Porto, Portugal: Porto Editora, 1999.

MEIRIEU. P. Carta a um jovem Professor. Porto Alegre: Artmed, 2006.

MOITA, M. da. Percursos de formação e de trans-formação.In.: NOVOA. A. (Org.) Vidas de Professores. 2.ed. Coleção Ciência da Educação. Vol.4. Porto: Porto Editora, 2000.

MORAES, R. A educação de professores de ciência: uma investigação da trajetória de profissionalização de bons professores. Porto Alegre/RS, 1995, 398 p. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

NOVOA. A. (Coord.) Os professores e a sua formação. Portugal: Publicações Dom Quixote, 1992.

PASSOS. M. M.; et al. Ser Professor de Matemática: Escolhas, caminhos, desejos. Ciência & Educação. V. 11, n.3, p. 471-482, 2005.

POPKETWITZ, T. S. Profissionalização e formação de professores: algumas notas sobre a história, ideologia e potencial. NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. 2 ed. Lisboa, Portugal: Dom Quixote, 1995.

SACRISTÁN, J. G.. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto Alegre: Art Med, 2000.

SANTOS, L.M.M. dos. O papel da família e dos pares na escolha profissional. Psicologia em Estudo. Vol. 10. n.1. Maringá, Jan./Abr. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso em: Fevereiro de 2011.

TARDIF, M.. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ : Vozes, 2002.

UNEMAT – ANUARIO ESTATISTICO 2009 – PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO.

UFRGS- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Coordenadoria Executiva do programa de Avaliação. Programa de Avaliação Institucional da UFRGS. Núcleo de Avaliação da Unidade. Instituto de Matemática, curso de licenciatura em matemática. Relatório de Avaliação Interna. Relatório de Avaliação externa. Porto Alegre: 1995.

Downloads

Publicado

2014-12-31

Como Citar

KRAHE, E. D.; BITENCOURT, L. P. Formar-nos professores de matemática: opção pela profissão ou "o que nos restou”?. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 24, n. 55, p. 249–269, 2014. DOI: 10.29286/rep.v24i55.698. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/698. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências e Matemática