EDUCACIÓN FÍSICA Y LETRAMIENTO RACIAL
EL CUERPO NEGRO COMO EXPRESIÓN DE INSURGENCIA
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e20555Palabras clave:
Letramento Racial, Educación Física, Cuerpo Negro, Insurgencia, Formación DocenteResumen
Este ensayo discute el letramento racial como una perspectiva fundamental para la formación docente y la transformación pedagógica en la Educación Física. Partiendo de una experiencia autobiográfica — el impacto de ver a Serena Williams, una mujer negra, ocupar un espacio elitista como el tenis —, el texto argumenta que la Educación Física es un territorio de disputa racial, donde los cuerpos y los saberes son jerarquizados. El artículo se estructura en tres movimientos: explora el letramento racial como herramienta de lectura crítica del currículo; analiza la insurgencia del cuerpo negro como expresión de resistencia y resignificación curricular; y propone caminos para una formación docente antirracista, orientada por la descolonización del conocimiento y la valorización de los gestos, estéticas y saberes corporales negros. Se concluye que la implementación del letramento racial es esencial para transformar la Educación Física en un espacio de cura epistémica y reinvención de lo humano.
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