PERIFÉRICOS DE VIDEOJUEGOS CON POTENCIAL TERAPÉUTICO PARA NIÑOS CON TRASTORNO DEL ESPECTRO AUTISTA
UNA REVISIÓN NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19730Palabras clave:
Tecnología Asistiva, Intervención Terapéutica, ConsolasResumen
El juego ha estado presente en la vida humana desde sus inicios, y desde la creación de los primeros juegos, se han producido constantes perfeccionamientos. Los videojuegos han superado el ámbito del entretenimiento y han comenzado a ser explorados en contextos educativos, clínicos y terapéuticos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y describir los periféricos de videojuegos con potencial terapéutico para niños diagnosticados con Trastorno del Espectro Autista (TEA), a través de una revisión narrativa de la literatura. Se realizó una revisión histórica sobre los videojuegos y sus generaciones, además del análisis de estudios que exploran el uso de periféricos — como sensores de movimiento, instrumentos musicales e interfaces interactivas — en contextos clínicos y educativos dirigidos al desarrollo de niños con TEA. Los resultados indican que estos dispositivos pueden contribuir al desarrollo de habilidades cognitivas, motoras, sociales y emocionales. Se concluye que los videojuegos, cuando se combinan con estrategias terapéuticas bien definidas, presentan potencial para complementar intervenciones destinadas al público con TEA. No obstante, se recomienda que futuras investigaciones realicen pruebas prácticas y experimentales, utilizando diseños metodológicos que permitan establecer relaciones causales, con el fin de evaluar con mayor precisión la eficacia terapéutica de estas tecnologías en el contexto del TEA.
Referencias
AMORIN, Antônio. A origem dos jogos eletrônicos. São Paulo: USP, 2006.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014.
ANTÃO, Jennifer Yohanna Ferreira de Lima et al. Use of augmented reality with a motion-controlled game utilizing alphabet letters and numbers to improve performance and reaction time skills for people with autism spectrum disorder. Cyberpsychology, behavior and social networking, v. 23, n. 1, p. 16-22, 2020.
AVELAR, Felipe Teixeira de. Desenvolvimento de um jogo educacional de cunho sócio-histórico. 2012. 58f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciência da Computação). Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, 2012.
BALDASSARRI, Sandra et al. Toward emotional interactive videogames for children with autism spectrum disorder. Universal access in the information society, v. 20, n. 2, p. 239-254, 2020.
BARBOZA, Eduardo Fernando Uliana; SILVA, Ana. A evolução tecnológica dos jogos eletrônicos: do videogame para o newsgame. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIBERJORNALISMO, 5. Anais... Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, p. 1-16, 2014.
BATISTA, Mônica de Lourdes Souza et al. Um estudo sobre a história dos jogos eletrônicos. Revista eletrônica da faculdade metodista, v. 3, p. 1-24, 2018.
BRESCIANI, Alex Antonio. A guerra dos botões: a estética da violência nos jogos eletrônicos. Trabalho de Iniciação Científica (Bacharelado em Ciências Sociais). Universidade Estadual Paulista, Marília, SP. 2001.
BRINGAS, J. Andrés Sandoval et al. Development of a videogame to improve communication in children with autism. In: LATIN AMERICAN CONFERENCE ON LEARNING OBJECTS AND TECHNOLOGY, 11. Anais… San Carlos, Costa Rica: IEEE, p. 1-6, 2016.
BLUM-DIMAYA, Alyssa et al. Teaching children with autism to play a video game using activity schedules and game-embedded simultaneous video modeling. Education and treatment of children, v. 33, n. 3, p. 351-370, 2010.
CARNEIRO, Tânia et al. Serious games for developing social skills in children and adolescents with autism spectrum disorder: a systematic review. Healthcare, v. 12, n. 5, p. 1-16, 2024.
CANUTO, Lívia Teixeira; DE OLIVEIRA, Adélia Augusta Souto. Métodos de revisão bibliográfica nos estudos científicos. Psicologia em revista, v. 26, n. 1, p. 83-102, 2020.
CHUNG, Peter J.; VANDERBILT, Douglas L.; SOARES, Neelkamal S. Social behaviors and active videogame play in children with autism spectrum disorder. Games for health journal, v. 4, n. 3, p. 225-234, 2015.
CLUA, Esteban Walter Gonzalez; BITTENCOURT, João Ricardo. Desenvolvimento de jogos 3D: concepção, design e programação. In: JORNADA DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA DO CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 24. Anais... São Leopoldo, RS: Unisinos, 2005. p. 1313-1356.
DURKIN, Kevin. Videogames and young people with developmental disorders. Review of general psychology, v. 14, n. 2, p. 122-140, 2010.
FINCO, Mateus David; REATEGUI, Eliseo; FRAGA, Alex. Wii Fit: seduzindo usuários através de novas possibilidades interativas. In: BRAZILIAN SYMPOSIUM ON GAMES AND DIGITAL ENTERTAINMENT, 8. Anais... Rio de Janeiro: SBGames, p. 300-306, 2009.
GAO, Jiaxin et al. The effect of game-based interventions on children and adolescents with autism spectrum disorder: a systematic review and meta-analysis. Frontiers in pediatrics, v. 13, p. 1-19, 2025.
GRAHAM, T. C. Nicholas et al. Design and evaluation of an exergaming system for children with autism spectrum disorder: the children’s and families’ perspective. Frontiers in virtual reality, v. 3, p. 1-18, 2022.
GOLDEN, Daphne; GETCHELL, Nancy. Physical activity levels in children with and without autism spectrum disorder when playing active and sedentary xbox kinect videogames. Games for health journal, v. 6, n. 2, p. 97-103, 2017.
GROLA, Natã Rafael. Análise do desenvolvimento motor grosso de indivíduos com transtorno do espectro do autismo antes e após um programa de exercícios físicos com exergames. 2023. 72f. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, 2023.
IBARRA ENRIQUEZ, Catalina. Objetos aumentados en apoyo a las terapias cognitivas de niños con autismo. 2012. 116f. Dissertação (Mestrado em Ciências). Universidad Autónoma Baja California. Baja California, México, 2012.
JIMÉNEZ-MUÑOZ, Laura et al. Video games for the treatment of autism spectrum disorder: a systematic review. Journal of autism and developmental disorders, v. 52, n. 1, p. 169-188, 2021.
KREIN, Douglas; MOSSMANN, João Batista; BEZ, Marta Rosecler. Estudo das Premissas de Desenvolvimento Aplicadas aos Exergames, 2013. In: SBGAMES. Anais... SBGames, p. 189-196, 2013.
LINDLEY, Siân E.; LE COUTEUR, James; BERTHOUZE, Nadia L. Stirring up experience through movement in game play: effects on engagement and social behaviour. In: SIGCHI CONFERENCE ON HUMAN FACTORS IN COMPUTING SYSTEMS. Anais… Florença, Itália: SIGCHI, 2008. p. 511-514.
LISBOA, Lucas A.; FERRO, João Victor R.; BRITO, José Rubens S. Nintendo Wii U: a anatomia do fracasso comercial. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL, 19. Anais... SBGames, p. 1254-1263, 2020.
LORENZI, Francis Gabriel Ternus. PlayStation: estratégias na busca do valor de marca no mercado de videogames. 2021. 2216f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda). Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, 2021.
MAIRENA, María Ángeles et al. A full-body interactive videogame used as a tool to foster social initiation conducts in children with autism spectrum disorders. Research in autism spectrum disorders, v. 67, p. 1-13, 2019.
MALM, William P. An introduction to taiko drum music in the japanese no drama. Ethnomusicology, v. 4, n. 2, p. 75-78, 1960.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2004.
MERCADO, Jose; ESCOBEDO, Lizbeth; TENTORI, Monica. A BCI video game using neurofeedback improves the attention of children with autism. Journal on multimodal user interfaces, v. 15, n. 3, p. 273-281, 2020.
MESA-GRESA, Patricia et al. Effectiveness of virtual reality for children and adolescents with autism spectrum disorder: an evidence-based systematic review. Sensors, v. 18, n. 8, p. 1-15, 2018.
MUNOZ, Roberto et al. Developing computational thinking skills in adolescents with autism spectrum disorder through digital game programming. Ieee access, v. 6, p. 63880-63889, 2018.
MUTTI, Gabriele de Sousa Lins; KLÜBER, Tiago Emanuel. Formato multipaper nos programas de pós-graduação stricto sensu brasileiros das áreas de educação e ensino: um panorama. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA E ESTUDOS QUALITATIVOS, 5. Anais... Foz do Iguaçu, PR: Sipeq, 2018.
NOVAK, Jeannie. Desenvolvimento de games. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
PASE, André F.; ROCHA, Giovanni. PlayStation VR: história, adoção, projeções e desafios. In: JORNADA DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA DO CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 24. Anais... São Leopoldo, RS: Unisinos, 2005. p. 1204-1213.
WALSH, Orla; LINEHAN, Conor; RYAN, Christian. Is there evidence that playing games promotes social skills training for autistic children and youth? Autism, v. 29, n. 2, p. 329-343, 2024.
WIJNHOVEN, Lieke et al. Effects of the video game ‘mindlight’ on anxiety of children with an autism spectrum disorder: a randomized controlled trial. Journal of behavior therapy and experimental psychiatry, v. 68, p. 1-11, 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2025 Corpoconsciência

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).