ESTÉTICA NEGRA VERSUS NARCISISMO CULTURAL
LA DESOBEDIENCIA ESTÉTICA FEMENINA NEGRA DE ELAINE THOMPSON-HERAH
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19200Palabras clave:
Estética Negra, Cultura Corporal, DecolonialidadResumen
En este ensayo proponemos explorar el concepto de estética negra como categoría analítica para reflexionar sobre las manifestaciones del narcisismo cultural blanco, racista y sexista. Para ello, nos valemos de los Estudios Culturales, la perspectiva decolonial y las teorías feministas negras para posicionar la estética negra como referente de lo que denominamos desobediencia estética. Para ejemplificar su potencia, recurrimos al caso de Elaine Thompson-Herah: atleta jamaicana que compite en el atletismo internacional y es conocida como “la mujer más rápida del mundo”. Así, presentamos la interconexión de problemáticas relacionadas con la identidad, la cultura y la resistencia, particularmente en el contexto de las mujeres negras y su representación en la sociedad.
Referencias
ASSUMPÇÃO, Luís Otávio Teles et al. Temas e questões fundamentais na sociologia do esporte. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 18, n. 2, p. 92-99, 2010.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Introdução: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. São Paulo: Autêntica, 2018.
BEZERRA, Débora Andrade Pamplona. O movimento rastafári: da Jamaica para identidade e cultura em Fortaleza. 2012. 317f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, 2012.
COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI). Elaine Thompson-Herah. Disponível em: <https://olympics.com/pt/atletas/elaine-thompson>. Acesso em: 3 mai. 2024.
DAVIS, Ângela. Mulheres, raça, classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DU BOIS, William Edward Burghardt. As Almas do Povo Negro. São Paulo: Veneta, 2021.
FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu, 2020.
GOELLNER, Silvana. A produção cultural do corpo. In: LOURO, Guacira Lopes; NECKEL, Jane Felipe; GOELLNER, Silvana (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2019.
HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
MARTIN, Lori Latrice. White sports/black sports: racial disparities in athletic programs. Santa Barbara, California, USA: Praeger, 2015.
MCGANNON, Kerry et al. (De)constructing Paula Radcliffe: exploring media representations of elite running, pregnancy and motherhood through cultural sport psychology. Psychology of sport and exercise, v. 13, n. 6, p. 820-829, 2012.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de letras da UFF, n. 34, p. 287-324, 2008.
NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra no mercado de trabalho. In.: RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006.
NOBILE, Rodrigo. Jamaica. Portal contemporâneo da América Latina e Caribe. 2017. Disponível em: <https://sites.usp.br/portalatinoamericano/espanol-jamaica>. Acesso em: 20 out. 2024.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Unthinking Eurocentrism: multiculturalism and the media. London, England: Routledge, 1994.
WIRE, Coy; NOOR HAQ, Sana. ‘Representamos esperança das meninas do nosso país’, dizem velocistas da Jamaica. CNN Brasil. 2021. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/outros-esportes/representamos-esperanca-das-meninas-do-nosso-pais-dizem-velocistas-da-jamaica/>. Acesso: 18 jul. 2024
WOLFF, Cristina Scheibe. Resistência. In: COLLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro (Orgs.). Dicionário crítico de gênero. Dourados, MS: UFGD, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2025 Corpoconsciência

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).