ENSINO DE ARTES MARCIAIS
A PERSPECTIVA DA FILOSOFIA DA DIFERENÇA
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19231Palavras-chave:
Ensino de Lutas, Filosofia da Diferença, Didática das Práticas CorporaisResumo
O artigo investiga o ensino de artes marciais sob a ótica da filosofia da diferença, utilizando a geofilosofia como método para mapear as territorializações e desterritorializações dessa prática. Inspirado em Deleuze, Guattari, Foucault e Derrida, propõe uma pedagogia rizomática que valoriza a multiplicidade, a experimentação e o devir. A análise percorre a trajetória histórica das artes marciais, suas relações com o disciplinamento corporal e suas possibilidades contemporâneas como práticas de expressão, subjetivação e criação. Argumenta-se que a luta não deve ser reduzida a um modelo fixo, mas compreendida como um acontecimento, onde erro, improviso e invenção são centrais no processo de aprendizagem. Ao desafiar modelos tradicionais baseados na repetição e normatização técnica, o estudo propõe um ensino que não apenas transmite técnicas, mas potencializa corpos em movimento, reinventando a prática marcial no encontro com o inesperado.
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