A memória periférica e o processo de patrimonialização do Carimbó

Autores

  • Michel Albuquerque Maciel mam.mic21@uea.edu.br
    Universidade do Estado do Amazonas
  • Edilza Laray de Jesus ejesus@uea.edu.br

DOI:

10.48074/aceno.v10i23.14573

Resumo

O presente artigo aborda a dimensão da memória em torno do carimbó, colocada a serviço da autoidentificação das coletividades, e dos processos de resistência e perpetuação da manifestação, a despeito de instâncias que as invisibilizam pelas suas condições de origem, ou pelo espaço territorial a qual remetem.  No séc. XX, o carimbó saltou de manifestação reprimida a uma popularização que desembocou em seu reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, fundamentado pelas vozes periféricas, compreendidas como contraponto do paradigma das desigualdades sociais.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Processos de patrimonialização e suas articulações no contexto latino-americano