“O pharmakon e a vida ou a vida pharmakon?”: algumas reflexões sobre narrativas de consumo de psicofármacos no contexto universitário

Autores

  • Esmael Alves de Oliveira marcoaureliosc@hotmail.com

DOI:

10.48074/aceno.v7i14.11157

Resumo

Esse artigo é resultado de uma pesquisa de pós-doutorado realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS/UFRGS) e desenvolvida em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Antropologia do Corpo e da Saúde (Nupacs). Ao tomar como base a narrativa de professores universitários e estudantes de pós-graduação de algumas universidades públicas que faziam uso de ansiolíticos e/ou antidepressivos, o intuito foi o de tentar compreender quais os sentidos atribuídos à experiência da medicalização, bem como o pano de fundo em que esta se desenrolava. A partir de um movimento reflexivo de desnaturalização, sustentado nos dados de campo, foi possível compreender o consumo de ansiolíticos e antidepressivos como uma experiência dos diferentes processos de subjetivação do mundo contemporâneo.

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Publicado

2020-12-22

Edição

Seção

Conferência