Ori, Ooni: Etnografando o Inusitado em Ilê Ifé, Nigéria
DOI:
10.48074/aceno.v7i13.9218Resumo
Relatamos episódios de uma pesquisa na Nigéria que mostram quão inusitada uma experiência etnográfica pode ser. Hospedadas no Palácio do Ooni de Ifé, as pesquisadoras acompanharam o Rei em sua intensa agenda social. Para o tema da pesquisa, Ori, o Rei ordenou que os babalaôs da corte recebessem as pesquisadoras. Deste relato fora do ordinário, o artigo enfatiza o potencial etnografável de qualquer trabalho de campo – não há como distinguir pesquisa de campo do resultado do campo.
Referências
EVANS-PRITCHARD, E. E. Apêndice IV, Algumas reminiscências e reflexões sobre o trabalho de campo. In: Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 2005.
GEERTZ, Clifford. Uma Descrição Densa: Por Uma Teoria Interpretativa da cultura. In: A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. p. 3-21.
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo, Abril Cultural. 1979.
SEEGER, Anthony (1980), SEEGER, Anthony. “Pesquisa de Campo, uma criança no mundo”. In: Os índios e nós: estudos sobre sociedades tribais brasileiras. Rio de Janeiro, Campus, 1980. p. 25-40.
STRATHERN, M. 1999. Property, substance, and effect: anthropological essays on persons and things. London and New Brunswick, NJ, The Athlone Press.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As autoras ou autores cedem gratuita e automaticamente à Revista ACENO os direitos de reprodução e divulgação dos trabalhos publicados.