(Dis)continuidad ritualística terapéutica en la migración warao en el norte de Brasil
DOI:
10.48074/aceno.v9i21.14226Resumo
A doença, a cura e a morte são vivenciadas de forma diferente nos lugares para onde a migração leva as pessoas. Por meio de narrativas sobre trajetórias terapêuticas de famílias migrantes Warao na cidade de Belém, norte do Brasil, este texto mostra brevemente como o deslocamento no Brasil tem prejudicado os anciãos, que não foram isentos de adoecimento e morte. A memória social desse povo na diáspora é destacada quanto à origem das doenças e seus terapeutas tradicionais encontrados na cidade: wisiratu e joarotu. A limitação territorial na continuidade dos rituais comunitários na cidade é problematizada, mas destaca-se o papel do atendimento individualizado em caso de bruxaria e doenças. Por fim, questiona-se a disparidade e vulnerabilidade a que esses grupos na cidade continuam sendo marginalizados.
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