RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXOS DA PANDEMIA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Resumo

O presente artigo discute os contextos emergentes educacionais frente ao estado decalamidade pública global imposto pela pandemia da COVID-19, com destaque para o estadodo Rio Grande do Sul, considerando a influência de movimentos sociais no estabelecimentode marcos normativos que regulamentaram o retorno das atividades na Educação Básica.Realizou-se uma pesquisa quali-quanti para levantamento de dados, e foram utilizadasinformações referentes disponibilizadas on-line pelo governo do Estado e posicionamentosdos movimentos sociais “Organização de Pais e Mães pela Democracia” e “Lugar de Criançaé na Escola”. O estado de calamidade pública imposto pela pandemia da COVID-19 acarretouuma realidade global que apresentou com grandes números de infectados e mortos,ocasionando o fechamento de fronteiras e isolamento social. O contexto pandêmico trouxeimpactos nas relações humanas, principalmente dentro do ambiente escolar, mudando arealidade de diversos estudantes no mundo, levando a sala de aula para dentro de um espaçovirtual. Os resultados da pesquisa indicam que o fechamento das escolas causou umadualidade nas opiniões de pais e mães desde 2020 até a reabertura oficial. Identificaram-sealgumas mudanças no posicionamento do governo estadual em relação ao retorno obrigatóriodas atividades presenciais nas escolas devido à pressão de familiares dos movimentos“Organização Pais e Mães pela democracia” e “Lugar de Criança é na Escola”.