Cartographies of dissent: the body, desires and decoloniality in transvestite and trans writing from the Global South
DOI:
https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-37Keywords:
Decolonial epistemology, Trans autobiography, Trans writing regimeAbstract
This essay explores the works They Won't Kill Us Now (2021), The Useless Journey: Trans/Writing (2024) and What If I Were a Whore? (2016), written by Latin American trans women and transvestites. In this context, we question how the writing of these authors emerges, reflects, and reimagines processes of self-reflection and practices of social transformation. Methodologically, writing and analysis are anchored at the intersection of three theoretical perspectives: valéria flores cuir writing (2013), Halberstam's subnormal methodology (2008), and Mombaça's undisciplined submethodology (2016). In the first part, the queer concept is historicized, highlighting the tensions and complexities involved in incorporating the term into the Latin American context. This is followed by a dialog with Brazilian and Latin American authors, who challenge the epistemological hegemony of the Global North. Finally, the writing regimes identified in the works indicate that language is a political tool capable of questioning heteronormativity and systems of power/knowledge. The autobiographical narratives incorporate personal experiences, at the same time as they are part of the political forces of the uprising against cisheteronormative colonial systems. In this way, writing transcends mere artistic expression, making it a powerful tool of resistance, empowerment, and political and aesthetic act–a space for denouncing and reconstructing narratives silenced by coloniality, cisheteronormativity, and transphobia.
References
2024 Year in Review. Pornhub Insights, 2025. Disponível em: https://www.pornhub.com/insights/2024-year-in-review. Acesso em: 10 jan. 2025.
AHMAD, Aijaz. Linhagens do presente: ensaios. São Paulo: Boitempo, 2002.
Anzaldúa, Gloria. Borderlands/La Frontera. The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books: 1987
ANZALDÚA, Gloria. La Prieta. In: Keating, A. (org). The Gloria Anzaldúa Reader (38-50). Londres: Duke University Press: 2009a.
ANZALDÚA, Gloria. Spirituality, Sexuality, and the Body: An Interview with Linda Smuckler. In: Keating, A. (org). The Gloria Anzaldúa Reader (74-97). Londres: Duke University Press, 2009b
ACOMPANHADAS #15: Comunidade LGBTIA+ no ramo de acompanhantes com Amara Moira. Entrevistada: Amara Moira. Entrevistadoras: Nina Sag, Morena Lovateli. 28 de jun. de 2022. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/4NRHGDxVfp561ZSuPAl22t. Acesso em: 20 jan. 2025.
BENEVIDES, Bruna G. Dossiê: assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2024. Brasília, DF: Distrito Drag; ANTRA, 2025.
BENTO, Berenice. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 2017.
DIRLIK, Arif. The Postcolonial Aura: Third World Criticism in the Age of Global Capitalism. Critical Inquiry, v. 20, n. 2, p. 328-356, 1994.
FERNANDES, Estevão Rafael. A colonização das sexualidades indígenas: um esboço interpretativo. Enfoques, v. 15, n. 1, 2016, p. 50–56.
flores, valeria. Ensayos de poética activista: escritura, política, educación. Argentina: La Mondonga Dark, 2013.
HALBERSTAM, Jack. Masculinidad femenina. Madrid: Egales, 2008.
JESUS, Jaqueline. Gomes de. Xica Manicongo: a transgeneridade toma a palavra. Revista Docência e Cibercultura, v. 3, n. 1, p. 250-260, 2 jun. 2019.
LAURETIS, Teresa de. Queer Theory: Lesbian and Gay Sexualities An Introduction. Differences, v. 3, n. 2, p. iii–xviii, 1991.
LUGONES, Maria. Colonialidade e gênero. In: HOLANDA, H. B. (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNADINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 27-53.
MOIRA, Amara. A prostituição como trincheira trans. Revista Contraste, n. 6, p. 114-119, 2020.
MOIRA, Amara. E se eu fosse puta. São Paulo: Hoo, 2016.
MOMBAÇA, Jota. Ñ Ṽ nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021
MOMBAÇA, Jota. Rastros de uma submetodologia indisciplinada. Revista Concinnitas, v. 1, n. 28, p. 334-354, 2016.
MOTT, Luiz. A sexualidade no Brasil Colonial. História em Revista. Pelotas, n. 2, p. 09-29, 1996.
PADILHA, Felipe; FACIOLI, Lara. É o queer tem pra hoje? – Entrevista com Berenice Bento. Áskesis – Revista des Discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, v. 4, n. 1, p. 156, 2015.
PAEZ-VACAS, Carolina. Travestismo urbano: género, sexualidad y política. Ecuador: Ediciones Abya-Yala; 2010.
PELÚCIO, L. Traduções e torções ou o que se quer dizer quando dizemos queer no Brasil? Revista Periódicus, v. 1, n. 1, p. 68, 2014.
PINOTTI, F. Conheça Xica Manicongo: primeira travesti do Brasil inspira enredo do Tuiuti. CNN, 4 de abril de 2024. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/conheca-xica-manicongo-primeira-travesti-do-brasil-inspira-enredo-do-tuiuti/. Acesso em: 10 jan. 2025.
PISCITELLI, Adriana. Love and Anger: Putafeminismos/Whore Feminisms in Brazil. Global Public Health, v. 17, n. 10, p. 2401-2414, 2022.
PRADA, Monique. Putafeminista. São Paulo: Veneta, 2018.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 227-278.
RIVAS, Felipe. Diga “queer” con la lengua afuera. Caderno Espaço Feminino, v. 36, n. 1, p. 36-54, 30 jun. 2023.
ROJAS, Lucía Engaña. Metodologías subnormales. p. 1-4, nov. 2012. Disponível em: https://www.academia.edu/12329495/Metodolog%C3%ADas_subnormales. Acesso em: 19 jan. 2025.
SÁEZ, Javier. Teoría queer y psicoanálisis. Espanha: Síntesis, 2004.
SAXE, Fecundo Nazareno. Chicana, lesbiana y queer: Gloria Anzaldúa como pionera y precursora de la teoría queer. Cuadernos de Literatura, n. 22, p. 37-51, 2016.
SHOHAT, Ella. Notes on the “post-colonial”. Social Text, n. 31/32, p. 99-113, 1992.
VALENCIA, Sayak. Del queer al cuir: desobediencia epistémica y estética barroca en América Latina. Madrid: Continta Me Tienes, 2022.
VILLADA, Camila Sosa. A viagem inútil: trans/escrita. São Paulo: Fósforo, 2024.
WARNER, Michael. Queer and then? The end of queer theory? The Chronicle of Higher Education, v. 58, n. 18, p. 1-5, 2012.
Will the Cycle of Violence Ever End? TGEU’s Trans Murder Monitoring project crosses 5,000 cases – TGEU – Transgender Europe. Disponível em: https://tgeu.org/will-the-cycle-of-violence-ever-end-tgeus-trans-murder-monitoring-project-crosses-5000-cases/. Acesso em: 19 jan. 2025.
Downloads
Published
Issue
Section
How to Cite
License
Copyright (c) 2025 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a REBEH seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Revista Brasileira de Estudos de Homocultura (REBEH), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.

