Por uma genealogia da literatura lésbica francesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-43


Palavras-chave:

Água, Amazonas, Binarismo sexual, Homoerotismo feminino, Literatura lésbica francesa

Resumo

Este trabalho postula que uma genealogia da literatura lésbica francesa pode ser traçada a partir de um certo número de escritos de mulheres das primeiras décadas do século XX e, notadamente, do período entre as duas guerras, dentre essas autoras se encontram Renée Vivien, Natalie Barney, Lucie Delarue-Mardrus, Jeanne Galzy e Colette. Em seus textos poéticos e, de maneira menor, narrativos, o elemento líquido age como uma metáfora das relações homoeróticas entre as mulheres, mas também, como imagem da fluidez das identificações sexuais e de gênero, além do binarismo homem-mulher e heterossexual-homossexual.

Biografia do Autor

  • Marta Segarra, Centre National de Recherche Scientifique – CNRS

    É professora de Literatura Francesa e Estudos de Gênero na Universidade de Barcelona. É diretora de pesquisa do Laboratoire d’études de genre et sexualités (LEGS), no Centre National de Recherche Scientifique (CNRS), França. A sua investigação incide principalmente nas áreas dos estudos de gênero e sexualidade, biopolítica e pós-humanismo, e estudos culturais (literatura, cinema, teatro). Publicou vários livros nestas áreas, entre eles Teoría de los cuerpos agujereados (Teoria dos Corpos Buracos, 2014 – Melusina), L'habitació, la casa, el carrer ( Room, House, Street , Breus CCCB, 2014), Escriure o design. De La Celestina a Maria-Mercè Marçal (Escrevendo Desejo: De La Celestina a Maria-Mercè Marçal – Afers, 2013), e El món que necessitem (O mundo que precisamos, com Donna Haraway, CCCB, 2019. É diretora do Coleção “Mujeres y Culturas” da Icaria Editorial, e recebeu o prêmio ICREA Acadèmia de Excelência em Pesquisa na Catalunha 2009. Publicou recentemente Humanimales (Galaxia Gutenberg, 2022).

  • Déborah Alves Miranda, Universidade Federal da Paraíba – UFPB

    Doutoranda em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (Bolsista CAPES). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande. Graduada em Letras (Língua Portuguesa e Língua Francesa) pela Universidade Federal de Campina Grande. Foi professora substituta de Língua Francesa na Universidade Federal de Sergipe (UFS) (de 2019-2021) e na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) (de 2023-2024). Se interessa pela pesquisa sobre lesbianidades, narrativas gráficas francesas, feminismos e gênero. 

  • Jéssica Luanne Dias da Silva, Universidade Federal de Sergipe – UFS

    Mestranda em Letras pela Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Letras (língua portuguesa e língua francesa) pela Universidade Federal de Sergipe. 

  • Luciana Eleonora de Freitas Calado Deplagne, Universidade Federal da Paraíba – UFPB

    É professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB. Doutora em Teoria da Literatura pela UFPE, com estágio doutoral na Université Blaise-Pascal - Clermont-Ferrand/França. Tem Pós-Doutorado pela Universidade Nova de Lisboa (2015-2016, com Bolsa Sênior da CAPES ). e Pós-Doutorado pela Université de Poitiers (2022-2023, com bolsa de CNPq). 

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Publicado

12-11-2025

Edição

v. 8 n. 23 (2025): REBEH V.8 N. 23 (2025)

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Traduções

Como Citar

Por uma genealogia da literatura lésbica francesa. (2025). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 8(23). https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-43

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