Linn da Quebrada’s anal performance and nudity in the documentary Bixa Travesty

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-46


Keywords:

Linn da Quebrada, Gender and sexuality, Anus, Nudity

Abstract

The documentary Bixa Travesty (Claudia Priscila and Kiko Goifman, 2018) portrays the life of singer, songwriter, presenter, and actress Linn da Quebrada. In an intertwined manner, the film presents the stories of Lina (herself, her personal life) and Linn da Quebrada (the artist), which are intersected by religious, class, race, gender, and sexuality issues. This work focuses on the last aspect with the objective of discussing two topics present in the film: the exposure of the anus and the nudity of Linn da Quebrada. Our discussion starts from the hypothesis that exposing the anus and getting naked are strategies that confront the regulatory mechanisms of social systems, as well as being part of the field of political art, which finds in audiovisual media a fruitful space for the dissemination of its viewpoints. To theoretically support the text, we draw on the discussion about gender performance (Butler), pharmacopornographic era (Preciado), and nudity (Agamben), by employing film analysis as a methodological strategy.

Author Biographies

  • Jamilson José Alves-Silva, Universidade Paulista – Unip

    Doutor em Comunicação pela Universidade Paulista (UNIP). É professor dos cursos de Jornalismo, Secretariado e Turismo na mesma instituição. 

  • Gustavo Souza, Universidade Paulista – Unip

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Paulista (UNIP). Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

References

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer – o poder soberano e a vida nua I. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

AGAMBEN, Giorgio. Nudez. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. p. 87-129.

ALVES-SILVA, Jamilson José. O universo LGBTQIAP+ no documentário brasileiro do século XXI. Tese (doutorado em Comunicação), Universidade Paulista, São Paulo, SP, 2023.

AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. A análise do filme. Lisboa: Texto & Grafia, 2009.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.

CAPIBARIBE, Fernanda. Bixa, travesty e uma mãe em trânsito: articulando feminismos por via do afeto na abordagem texto-vida. Revista Feminismos, Salvador, v. 11, n. 2, 2023, p. 1-25. Disponível em: https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57437. Acesso em: 8 ago. 2025.

COLLING, Leandro. O que performances e seus estudos têm a ensinar para a teoria da performatividade de gênero? Urdimento, Florianópolis, v. 1, n. 40, 2021.

COLLING, Leandro. A travesti da universidade brasileira. In: ROCHA, Rose de Melo et al. (org.). Linn da quebrada e das urbanidades. Salvador: Devires, 2023.

COSTA, Pêdra. The Kuir Sauvage. Concinnitas, Rio de Janeiro, v. 1, n. 28, 2016.

DENNISON, Stephanie. Cultura cinematográfica e identidades queer no Brasil contemporâneo. Cadernos Pagu, n. 60, 2020.

DIAS, Morena Melo. Corporalidades em trânsito e audiovisuais em rede: fricções entre performances e performatividades em Bixa Preta. In: ROCHA, Rose de Melo et al. (org.). Linn da quebrada e das urbanidades. Salvador: Devires, 2023.

GUEDES, Felipe. Bixa Travesty. Outra hora. Disponível em: https://outrahora.com/blog/2/12/2019/crtica-bixa-travesty. Acesso em: 7 jul. 2005.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia de gênero. In: HOLANDA, H. B. de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica cultural. Rio de Janeiro, Rocco, 1994. p. 206-242.

MARCONI, Dieison, Ensaios sobre autorias queer no cinema brasileiro contemporâneo. Belo Horizonte: PPGCOM/UFMG, 2021.

MENESES, Rafael et al. Transpornografias: performances transeróticas a partir do documentário Bixa Travesty. REBEH – Revista Brasileira de Estudos da Homocultura. Cuiabá, vol. 7, e16234, 2024, p. 1-24. Disponível em: https://doi.org/10.29327/2410051.7.22-47. Acesso em: 8 ago. 2025.

MOMBAÇA, Jota. Pode um cu mestiço falar? Disponível em: https://medium.com/@jotamombaca/pode-um-cu-mestico-falar-e915ed9c61ee. Acesso em: 11 jul. 2025.

MORI, Geraldo Luiz de; CAIXETA, Davi Mendes. Considerações teológico-políticas sobre nudez, desnudamento e vida nua em Giorgio Agamben. Rever. São Paulo, v. 20, n. 1, 2020.

PASSOS, Úrsula. Filme mostra que homem e mulher são mais complexos do que se pensa. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 de novembro 2025. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/11/filme-mostra-que-homem-e-mulher-sao-mais-complexos-do-que-se-pensa.shtml. Acesso em: 8 jul. 2025.

PHELAN, Peggy. The ontology of performance: representation without reproduction. In: Unmarked: The Politics of Performance. Londres; Nova York: Routledge, 1993, p. 146-167.

PRECIADO, Paul B. El deseo homosexual. Santa Cruz de Tenerife: Editorial Melusina, 2009.

PRECIADO, Paul Beatriz. Manifesto Contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. 2. ed. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

PRECIADO, Paul Beatriz. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

SÁEZ, Javier; CARRASCOSA, Sejo. Pelo cu: políticas anais. Belo Horizonte: Letramento, 2016.

VERAS, Luciana. Bixa travesty. Revista Continente, n. 207, 2018. Disponível em: https://revistacontinente.com.br/edicoes/207/bixa-travesty. Acesso em: 27 jun. 2025.

VILLAÇA, Pablo. Bixa travesty. Cinema em Casa. 2018. Disponível em: https://cinemaemcena.com.br/critica/filme/8503/bixa-travesty. Acesso em: 27 jun. 2025.

Published

2025-11-12

How to Cite

Linn da Quebrada’s anal performance and nudity in the documentary Bixa Travesty. (2025). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 8(23). https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-46