Quando mulheres-pesquisadoras se tornam alvos de discursos de ódio nas redes sociais?

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Resumo

Nosso interesse de problematização são os discursos de ódio que são direcionados, nas redes sociais, a mulheres-pesquisadoras. Este é um fenômeno atual, recente e candente que nos exige não somente combatê-lo, mas, sobretudo, produzir conhecimentos sobre suas condições de emergência e seus efeitos sobre os sujeitos, para colocar em discussão os processos de subjetivação em suas historicidades. Para isso, vamos partir de reportagens que noticiaram os ataques perpetrados a três mulheres-pesquisadoras, para pensar as relações de saber e de poder que estão organizando as violências atravessadas pelos gêneros. Nossas problematizações são inspiradas em Michel Foucault e Judith Butler, dois autores que influenciaram a perspectiva pós-estruturalista, na medida em que vão tomar os modos de subjetivação como fio condutor de suas pesquisas, argumentando que somos sujeitos de experiência, resultados de discursos atravessados por relações de poder. 

Biografia do Autor

Rachel Pulcino, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutora em Educação pela Universidade Pontifícia Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Pós-Doutoranda pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), bolsista CNPq, rachelpulcino@gmail.com .

Anderson Ferrari, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutor em Educação e professor no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), anderson.ferrari@ufjf.br .

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Publicado

2024-03-18

Como Citar

Pulcino, R. ., & Ferrari, A. (2024). Quando mulheres-pesquisadoras se tornam alvos de discursos de ódio nas redes sociais?. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 7(22). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/16166

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO: Conservadorismos e as questões de gêneros e sexualidades