Não sou homem, não sou mulher, sou travesti!
Big Brother Brasil 2022 – o palco da Lina
DOI:
10.31560/2595-3206.2022.18.14450Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a potencialidade do reality show “Big Brother Brasil - Edição 2022” como artefato cultural e promotor de visibilidade de diferentes formas de exercer gênero e sexualidade. Entendemos o Big Brother Brasil como fenômeno que ganhou notoriedade, seduzindo milhares de telespectadores, e em especificidade a edição 2022 como palco da Lina, uma de suas participantes, através do qual, se escancara a possibilidade de reflexão de identidades trans e da transfobia velada sofrida cotidianamente por mulheres trans. Nossa base de dados foi construída com recortes de cenas gravadas e suas respectivas falas, proferidas pelos participantes do reality show que foi exibido pela Rede Globo de Televisão Brasileira. Tomamos como referencial os Estudos Culturais, pós – estruturalistas, buscando destacar o efeito da mídia televisiva como produtora de saberes e conhecimentos, entendendo que os discursos veiculados no reality show acionam a máxima encenação da vida humana, desvelando o preconceito com identidades trans presentes na esfera cultural. A metodologia da pesquisa consiste na análise cultural, por ser instrumento potente de reflexão acerca das pedagogias exercidas por artefatos culturais, na produção e reprodução de significados, e seu impacto na constituição dos sujeitos. Em específico, acerca da transgeneridade e sobre mulheres trans.
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