Classificação do estado de conservação de fachadas de edificações públicas
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Palavras-chave:
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS, ESTADO DE CONSERVAÇÃO, EDIFICAÇÕES PÚBLICASResumo
As edificações estão sujeitas a diversos fatores, tais como intempéries, uso e desgaste, envelhecimento natural, que podem levar à redução do desempenho e vida útil devido ao surgimento de patologias. Em obras públicas, como as universidades, há o agravante em virtude de serem utilizadas por um grande número de pessoas, com diversas finalidades, aumentando as chances de ocorrências de anomalias. A fim de identificar essas anomalias e orientar a necessidade e urgência de intervenções, existem métodos de avaliação do estado de conservação de edificações. O objetivo deste trabalho foi realizar a classificação do estado de conservação das fachadas da Unioeste Campus Cascavel, a partir da amostra de três blocos: Biblioteca, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS e Laboratório de Estruturas e Materiais da Engenharia – LEME. Para isto, foi escolhida uma metodologia portuguesa, desenvolvida pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, denominada Método de Avaliação do Estado de Conservação (MAEC), adaptada para estudos de fachadas. Os resultados indicaram que 67% das fachadas encontram-se em Bom estado de conservação, 17% delas classificaram-se como Excelente, 8% como Médio, 8% como Ruim e nenhuma delas enquadrou-se como Péssimo. Em relação aos blocos, a Biblioteca resultou em estado de conservação Médio, com índice de anomalias de 3,28, e o CCBS e o LEME classificaram-se como Bom estado de conservação, com índices de anomalias de 3,79 e 4,46, respectivamente. No presente estudo foi possível verificar a abrangência e facilidade no que diz respeito à aplicação do método utilizado para classificação de fachadas, podendo, este, ser utilizado em qualquer tipo de edificação, com vista a se ter uma ferramenta para auxiliar nos processos de manutenção e conservação de fachadas.
Referências
REFERÊNCIAS
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