E&S Engineering and Science
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<p>Revista ES Engineering and Science é um jornal de publicações eletrônicas vinculada ao departamento da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia – FAET da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, para a divulgação de trabalhos científicos em línguas portuguesa, inglesa e espanhola, nas áreas de engenharias, tendo periodicidade quadrimestral.</p> <p>Para maior visibilidade, a revista conta com DOI (Digital Object Identifier) que se situa catalogada no Crossref. Além disso, está inserida na base de dados Google Acadêmico, Sumários.org, DOAJ, Latindex, REDIB, e DIADORIM. Ademais, futuras indexações se encontram em processo de implementação com intuído de divulgar o conteúdo da revista, promovendo maior abrangência para os trabalhos nela publicados.</p> <p> </p> <p><strong>QUALIS 2013 - 2016:</strong> B5 Engenharia I / B5 Engenharia III / B5 Ciências Ambientais / B5 Ciências Agrárias I.</p> <p><strong>QUALIS 2017 - 2020</strong>: B2 Engenharia I / B2 Ciências Ambientais / / B2 Ciências Agrárias I / B2 Biotecnologia / B2 Biodiversidade / B2 Arquitetura Urbanismo e Design / B2 Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.</p> <p><strong>ISSN: </strong>2358-5390</p>pt-BR<p>Todos os direitos autorais devem ser cedidos a Universidade Federal de Mato Grosso.</p>ivancallejas1973@gmail.com (Ivan Julio Apolonio Callejas)engciencia@gmail.com (Kamila Giovanna Marchetto)Sat, 14 Dec 2024 01:13:42 +0000OJS 3.2.1.4http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Editorial
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<p>O texto apresenta o editorial do II Simpósio Brasileiro de Biometeorologia Humana.</p>Eduardo Kruger
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18823Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Conforto térmico e ambiente urbano: avaliação preliminar no Conjunto Paulo VI, Belo Horizonte, MG
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<p>Áreas urbanas informais e densamente construídas na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil tendem a ficar mais quentes do que a cidade formal e podem apresentar condições de desconforto térmico durante todo o ano. Considerando a escassez de estudos nestas áreas, apresenta-se o caso do Conjunto Paulo VI, localizado em Belo Horizonte, com o objetivo de avaliar as condições de conforto térmico no horário mais quente de um dia de inverno. Dados microclimáticos foram levantados em 25 pontos da área e inseridos no programa Rayman PRO, que foi configurado com as características do entorno de cada ponto e da população aclimatada, para cálculo do índice de conforto térmico Temperatura Equivalente Fisiológica (PET). Os resultados mostram que as condições de desconforto térmico nesta área estão relacionadas sobretudo à incidência solar nos recintos urbanos, sendo que as características construtivas da área acabam provocando altas temperaturas de superfície e radiante média. Considerando que a temperatura radiante média é uma variável microclimática que muito influencia o cálculo do PET, em dias ensolarados e de baixas velocidade do vento, medidas que possibilitem sua redução podem auxiliar na concepção de ambientes com condições térmicas mais favoráveis, diminuindo o desconforto térmico na área de estudo. Isto sugere que o sombreamento das áreas públicas pode ser a principal estratégia local para aumentar a resiliência do ambiente urbano à tendência de aquecimento e ao desconforto térmico.</p>Eleonora Sad de Assis, Simone Queiroz da Silveira Hirashima
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18447Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Análise do conforto térmico para os meses de abril e outubro da Vila de Alter do Chão, Santarém/PA
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<p>O conforto térmico é uma condição psicológica que expressa satisfação com o ambiente onde o indivíduo está inserido, ou seja, é o parâmetro que avalia o quão agradável ou desagradável é este local. A presente pesquisa tem a finalidade de adquirir informações a respeito das condições térmicas da Vila de Alter do Chão localizada no município de Santarém-PA, a qual foi eleita como a detentora da praia de água doce mais bonita do mundo, em 2009 pelo jornal britânico <em>The Guardian</em> e de acordo com o Jornal “O Estado de São Paulo” e, está entre os dez melhores destinos turísticos internacionais visitados no Brasil. Diante do exposto, o estudo tem como objetivo analisar o índice de conforto térmico para os meses de abril (período mais chuvoso) e outubro (período menos chuvoso) de 2023. Os dados foram obtidos de um ponto de coleta do Projeto Rede Piloto de Inovação no Monitoramento da Qualidade do Ar: Cuidadores do Ar, instalado na Vila de Alter do Chão. O kit de monitoramento inclui o sensor de baixo custo AM2302, que mede a temperatura do ar (°C) e a umidade relativa do ar (%), com intervalos de medições de quatro em quatro segundos. Utilizou-se a estatística descritiva e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), com o auxílio do <em>software</em> livre R. Os resultados indicaram a ocorrência de extremo desconforto térmico em ambos os meses avaliados. Abril apresentou as médias de temperatura do ar, umidade relativa e ITU de 30,56°C, 75,78% e 29,75 respectivamente. Em outubro as médias ainda foram superiores (34,65°C, 56,85% e 31,61) devido ao mês pertencer ao período menos chuvoso da região. Os valores máximos ocorridos em outubro chamaram atenção devido a temperatura ultrapassar no dia 28 os 41°C. Ressalta-se que o extremo desconforto é prejudicial à saúde humana, além de impactar a economia local, e, devido a ocorrência das mudanças climáticas, a tendência é que o quadro de desconforto se agrave.</p>Edson Agnaldo Martins, Ana Carla Gomes, Elias Leitão, Domingas Almeida, Adriane Raiol, Sarah Suely Batalha, Glauce da Silva, Tiago Mandú
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18404Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Avaliação do Conforto Térmico durante o Período Seco em Mojui dos Campos, Município do Oeste do Pará
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<p>A problemática relacionada ao conforto térmico abrange uma variedade de desafios e complexidades que surgem da interação entre as condições climáticas, fatores ambientais e arquitetônicos. O objetivo deste trabalho é avaliar o conforto térmico (CT) em um município da Amazônia durante meses do período seco de 2023 e verificar se há uma relação entre o CT e os níveis de material particulado (PM), a fim de fornecer insights relevantes para a compreensão das condições no ambiente. Foram utilizados dados diários de temperatura do ar (°C), umidade relativa do ar (%) e material particulado PM<sub>2,5</sub> e PM<sub>10</sub> disponibilizados pelo kit de monitoramento da qualidade do ar do projeto Rede Piloto de Inovação no Monitoramento da Qualidade do Ar na Região do Oeste do Pará: Cuidadores do Ar, de julho a outubro de 2023 meses pertencentes ao período seco na região. Utilizaram na metodologia o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e a técnica de correlação linear de pearson. Como resultados principais destaca-se que o ITU para todo o período analisado se mostrou na categoria extremamente desconfortável (ITU> 26) e a correlação entre o ITU e os PMs apresentou classificação positiva de moderada à fraca (0,43 e 0,36). Conclui-se que a elevação de temperatura e umidade no período seco da região gera significativo desconforto térmico (ITU > 26), com uma correlação positiva, embora moderada a fraca, entre desconforto térmico e material particulado (PM). Esses resultados indicam a necessidade de ações coordenadas entre governo, comunidades e instituições acadêmicas para desenvolver intervenções práticas e sustentáveis, indo além do monitoramento e promovendo medidas de mitigação eficazes.</p>Adriane Raiol, Ana Carla Gomes , Sarah Suely Batalha, Glauce Silva, João Elbio Sequeira, Edson Agnaldo Martins, Domingas Almeida, Tiago Mandú
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18341Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Informações Climáticas e poluição sonora para planejamento urbano de cidades médias na região metropolitana de São Paulo
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<p>Este estudo apresenta uma metodologia para desenvolvimento de mapas de risco ambiental urbano de forma simplificada de forma a mitigar os efeitos das ilhas de calor e poluição sonora. Este estudo foi realizado na cidade de Suzano, Região Metropolitana de São Paulo. Métodos: a) Levantamento da informação geoespacial urbana (topografia, uso do solo, áreas verdes, altura dos edifícios, ocupação do lote e permeabilidade do solo); b) Coleta de dados ambientais (temperatura do ar, umidade, ruído urbano) por medidas móveis e estáticas); desenvolvimento de mapas de calor e ruído urbano utilizando o <em>software EnviMet</em> e<em> NoiseTools</em>; d) análise integrada dos mapas para desenvolvimento de mapa de risco urbano e diretrizes urbanas. Resultados mostram que a área central é cerca de 3<sup>o</sup> C mais quente que as outras. Nas áreas próximas ao parque, a umidade relativa é cerca de 5% a mais do que as outras áreas. A média do nível de pressão sonora no centro é 67dB e esse valor está acima do limite recomendado pela norma NBR10151 (ABNT, 2020). O Mapa de risco ambiental identificou áreas que poderiam ter mais jardins de chuva e árvores para trazer mais conforto térmico. Para mitigar o ruído urbano, foi sugerido que fosse reduzida a velocidade dos carros nas ruas, assim como encorajar a população a utilizar o transporte ativo nas áreas centrais, com a expansão das ciclovias, e criação de áreas para pedestres. Os mapas desenvolvidos servem como assistente para autoridade no desenvolvimento da legislação que pode promover qualidade ambiental urbana.</p>Loyde Vieira de Abreu-Harbich, Eliene Corrêa Rodrigues Coelho, Sasquia Hizuru Obata, Pérola Felipette Brocaneli, Barbara Elisa Carvalho de Andrade, Andrea Matzarakis
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18426Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Alteração de albedo e temperatura de superfície após engordamento artificial da Praia Central em Balneário Camboriú/SC, Brasil
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<p>O presente trabalho tem como objetivo principal mensurar a variação do albedo de superfície e Temperatura Superficial Terrestre (LST) da Praia Central de Balneário Camboriú/SC, Brasil, pós engordamento artificial ocorrido no ano de 2021. Para isso, utilizou-se o sensor Landsat 8 OLI para criar mapas de albedo e o sensor TIRS para a LST. A partir da seleção das datas de análise disponíveis para esse sensor, tendo como critério a ausência de nuvens, foi realizado o download no site da United Service Geological Survey (USGS). Após isso, elas foram processadas no software QGIS, podendo assim, gerar o albedo de superfície e LST para a área de estudo. A partir desses resultados, percebeu-se um aumento de 150% da média do albedo de superfície e 15% da média da LST da área estendida da praia da Orla Central de Balneário Camboriú. Essa variação positiva mostra uma alteração espectral da superfície, o que pode gerar variações térmicas, podendo impactar negativamente o conforto térmico na área da Orla Central da cidade. Nessa perspectiva, fica evidente a importância de estudos microclimáticos associados ao engordamento artificial em regiões urbanas.</p>Otávio de Freitas Baumhardt, Jenifer Buss dos Santos, Iago Turba Costa, Cassio Arthur Wollmann, João Pualo Assis Gobo, Tarcisio Oliveira da Costa
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18423Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Identificação de zonas climáticas locais na cidade de Rio Branco
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<p>O crescimento populacional de Rio Branco, desde a década de 40, tem promovido mudanças no uso e ocupação da terra, provocando alteração do clima urbano. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo aplicar a metodologia das Zonas Climáticas Locais na cidade de Rio Branco-Acre, avaliar a eficácia do mapeamento e verificar as zonas LCZ’s que englobam os eixos de expansão urbana. Para isso, foi utilizada a metodologia das Zonas Climáticas Locais (LCZ), que classifica as paisagens urbanas e rurais em 17 zonas climáticas conforme as características de uso e ocupação da terra. Os resultados apontam para acurácia geral (OA) do mapeamento de 67%, indicando que a metodologia se mostrou satisfatória quando comparadas com outros estudos sobre as LCZ’s. A matriz de confusão aponta para uma acurácia geral do mapeamento em 70.2%, com as classes LCZ 10, LCZ A e LCZ D, obtendo aproveitamento igual ou maior que 80%. As LCZ’s referente aos tipos de construções tiveram menor acurácia de mapeamento na área em estudo. Além disso, os eixos de expansão urbana se localizam principalmente nas classes LCZ A, LCZ D e LCZ G, indicando que as classes com menor temperatura está sendo substituídas por classes LCZ com maior temperatura. Conclui-se, por meio dos valores de acurácia, que a metodologia utilizada é mais eficiente em classificar classes de cobertura da terra e classes que possuem maior distribuição espacial na cidade.</p>Francisco Ivam Castro do Nascimento, Vanessa Oliveira Borges , João Paulo Assis Gobo, Adriana Cristina da Silva Nunes , Luiz Augusto Ferreira Monteiro
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18398Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Validação da radiação solar global do era5-Land para o município de Humaitá-Amazonas.
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<p>A da Radiação Solar Global, desempenha um importante papel nos estudos meteorológicos. Dados confiáveis são essenciais para embasar análises climáticas e decisões nesta área. Devido à escassez de estações meteorológicas no Brasil, há uma crescente utilização de dados provenientes de reanálises. Esta pesquisa objetivou a avaliar e validar dados de reanálise do ERA5Land, a partir de dados de superfície no município de Humaitá, Amazonas. Os dados da reanálise ERA5Land foram comparados aos da estação de superfície utilizando gráficos descritivos gerados em Python. As avaliações do desempenho dos dados de reanálise foram conduzidas por meio de métricas estatísticas, como o MAE, RMSE, R², r e d de Willmontt. A correlação entre os dados de reanálise do ERA5Land e às medições da estação de superfície foi muito forte r = 0,93, com o MAE de 63.93 Wm-2, e o RMSE apresentou valor de 132.99 Wm-2, o d de Willmontt o valor foi de 0.94 e o R² mostrou 0.79. Valida-se, portanto, a confiabilidade dos dados obtidos por meio da reanálise do ERA5-Land e fornece uma base sólida para estudos meteorológicos futuros e o desenvolvimento de fontes alternativas de energia.</p>Willian Félix Galvao, Carlos Alexandre Santos Querino, Aline Lessa de Souza, Juliane Kayse Albuquerque da Silva Querino, Marcos Antonio Lima Moura, Lauriane Souza Alves, Beatriz de Souza Gomes
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18425Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Performance de um sistema alternativo de monitoramento e coleta de dados meteorológicos
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<p>A presente pesquisa apresenta uma proposta de inovação tecnológica que procura disseminar a estrutura de pesquisa pelos diversos municípios brasileiros através do uso de equipamentos alternativos e de baixo custo que sejam eficazes e confiáveis para a coleta e registro de dados meteorológicos. A proposta principal deste projeto é a construção de uma estação meteorológica alternativa, usando o microcontrolador Arduino UNO, com o auxílio de sensores eletrônicos que captam as variáveis atmosféricas, sendo a temperatura e umidade relativa do ar, pressão atmosférica, velocidade do vento e precipitação. Por meio da comprovação da eficácia da estação meteorológica alternativa, mediante a comparação com dados coletados por estação convencional do INMET, a partir dos índices estatísticos MAE, RMSE e R², mostrou-se possível aumentar a rede de coleta de dados atmosféricos por meio de equipamentos de baixo custo, além de auxiliar na elaboração de estratégias e diagnósticos e a implementação de planos estratégicos que venham assegurar a qualidade de vida da população.</p>Allan Carlos de Andrade, Emerson Galvani, Paulo Henrique de Souza
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18419Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Impacto das frequências de ressonâncias Schumann no infarto agudo do miocárdio nas regiões Sul e Nordeste do Brasil
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<p>Este estudo analisa a relação entre as frequências de Ressonância Schumann (RS) e as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) no Sul (S) e Nordeste (NE) do Brasil, utilizando dados geomagnéticos coletados entre 1996 a 2022 das estações de São Luís (SLZ) e São Martinho da Serra (SMS). A Transformada Discreta de Fourier (DFT) foi aplicada para identificar as frequências de RS, enquanto uma análise de cluster agrupou os estados em três padrões distintos. A região Sul mostrou maior correlação com as frequências de RS, devido à proximidade com a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), onde o campo magnético é mais fraco, amplificando os impactos geomagnéticos na saúde cardiovascular. Já no Nordeste, as associações foram menos consistentes, possivelmente influenciadas por fatores locais. Os resultados ressaltam a importância de considerar variações geomagnéticas na análise de riscos à saúde, sugerindo implicações relevantes para a saúde pública em regiões expostas.</p>Reynerth Pereira da Costa, Rose Ane Pereira de Freitas, Julio Renato Quevedo Marques, Isabela de Brito Ferreira, Júlia Alves Menezes, Rhavena Barbosa dos Santos, Ulisses Eugenio Cavalcanti Confalonieri
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18406Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000O Sistema Integrado de Alertas Socioambientais (SISAM): uma concepção baseada no Sistema de Alerta SACDengue
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<p>O presente estudo analisa os resultados de mais de uma década de funcionamento do SACDENGUE - Sistema de Alerta Climático de Dengue, elaborado pelo Laboratório de Climatologia - LaboClima, da Universidade Federal do Paraná. Baseando-se no princípio de divulgação de informações científicas à população e aos sistemas de saúde, o estudo tem por objetivo reconhecer e valorizar a importância das atividades de monitoramento, mapeamento e alerta de riscos climáticos para a circulação de enfermidades, permitindo identificar a formação de situações meteorológicas favoráveis à reprodução de vetores e/ou à disseminação de agentes patológicos com potencial de causar prejuízos à sociedade, contribuindo assim para o planejamento e a gestão de riscos climáticos. Para tanto, as atividades possuem vínculo direto com o ensino-pesquisa-extensão, tendo em vista a metodologia estruturada em três pilares que contemplem a difusão dos produtos e conhecimentos gerados, sendo eles: 1) a elaboração e divulgação de mapas e boletins semanais de alerta climático; 2) o desenvolvimento e aprimoramento de Sistemas de Alerta Climático através de revisão de literatura teórico-conceitual; 3) atividades de treinamento de discentes da graduação e pós-graduação em nível técnico, analítico e de pesquisa na área de Climatologia e Geografia da Saúde. Através da análise da série histórica de funcionamento do sistema, foi possível identificar a predominância de uma área de alto risco climático para a dengue nas regiões norte, noroeste e oeste do Paraná. Desse modo, espera-se que, por meio da produção de novos conhecimentos e sua difusão, o projeto possa contribuir diretamente com os órgãos de saúde em diversos níveis e para o benefício da população paranaense e brasileira.</p>Paulo Sergio Caikoski, Gabriel Silva Maticolli, Leonardo Jardim Silva, Larissa Felipe Superchinski, Felipe José Soek, Wilson Flavio Feltrim Roseghini, Pedro Augusto Breda Fontão
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18453Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Mortalidad en exceso asociada a los efectos meteoro-trópicos que influyen sobre Cuba
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<p>Es un hecho que el clima de Cuba ya experimenta algunos impactos específicos del cambio climático global. Entre ellos, la incidencia creciente de efectos meteoro-trópicos extremos, que además de los ya conocidos peligros hidrometeorológicos (huracanes, intensas lluvias, penetraciones del mar, fuertes vientos y sequías), incluyen ahora las sensaciones intensas de calor y frío, los eventos notables de contaminación atmosférica y los cambios bruscos del estado del tiempo. Estos peligros tienen orígenes distintos y ocurren de manera diferenciada en el transcurso de las épocas del año, casi todos son factores predisponentes de diversas meteoropatías, y en los casos más notables, contribuyen al aumento de la mortalidad diaria en exceso. El presente artículo trata de establecer relaciones específicas entre los procesos sinópticos influyentes y las condiciones locales del régimen térmico, con la mortalidad en exceso de las mitades occidental y oriental de Cuba, partiendo de una base de datos de estas variables para el período 2001-2020. Se encuentran relaciones bien definidas entre los días con mortalidad en exceso y la presencia de efectos meteoro-trópicos extremos, identificados entre los tipos y subtipos de situaciones sinópticas influyentes sobre Cuba, los cambios contrastantes del contenido de oxígeno del aire y el comportamiento extremo de la temperatura del aire. Estas relaciones tienen diferencias estacionales en la génesis, características y duración de los máximos de mortalidad, las cuales se explican por diferentes factores que actúan simultáneamente. Se identifican las condiciones de inicio de las posibles meteoropatías asociadas a los extremos del régimen térmico, llegando a una estimación preliminar de la ocurrencia de las olas de calor y frío en las mitades occidental y oriental de Cuba. Dada la amplitud del tema tratado, se recomienda su continuación, en el contexto del desarrollo de los servicios de pronóstico biometerológico como herramienta operativa esencial para enfrentar los impactos de la variabilidad del clima y del estado del tiempo.</p>Luis Lecha Estela, Luis Pichardo Moya, Enardo Pena Alonso, Andrés Guevara Rincón
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18390Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000Nuances na temperatura corporal de búfalas a partir da termografia infravermelha
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<p>Este trabalho teve por objetivo aplicar a técnica de como uma ferramenta auxiliar para a avaliação do bem-estar e estresse térmico em bubalinos. Foram utilizadas 5 búfalas submetidas a ambiente com lagoa artificial com sombra e sem sombra. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental de Iguatemi. A frequência respiratória (FR) foi monitorada a cada 30 minutos como parâmetro fisiológico. A temperatura, umidade relativa e radiação solar, foram registradas a cada 10 minutos. Utilizando uma câmera infravermelha, foram capturadas imagens das regiões corporais: dorso, olhos, focinho e barbela. A análise de variância dos dados meteorológicos e FR foi realizada pelo método dos quadrados mínimos, com desdobramento das médias pelo teste de Tukey-Kramer. Foi realizada a correlação de Pearson entre a média das temperaturas superficiais e as variáveis meteorológicas para avaliar a janela térmica dos animais. A temperatura do ar variou entre 30,2°C e 41°C, com 63% de umidade, e a radiação solar entre 770 W.m⁻² e 1106 W.m⁻². A FR variou entre 19 e 29 resp min-¹. A correlação entre a temperatura do focinho e a TBS ao sol foi de r = 0.87 e com a UR foi de r = -0.83; para a temperatura do olho, TBS ao sol foi de r = 0.76 e UR r = -0.70; para a barbela, TBS ao sol r = 0.68 e UR r = -0.69; TBS à sombra da barbela r = 0.64. A termografia foi eficaz em capturar a resposta térmica dos animais ao ambiente, validando sua utilidade na avaliação do bem-estar. </p>Kécia Martins Bastos Lopes, Jardel Perrud Barcelos, Ana Carolina Horta, Guilherme Felipe Orioli, Henrique Leal Perez, Sheila Tavares Nascimento
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<p>O objetivo do trabalho foi quantificar o ganho de calor via radiação de ondas curtas por ovelhas mestiças com diferentes padrões de pelame em sistema de criação a pasto sem oferta de recurso de sombreamento. Foram avaliadas nove ovelhas mestiças com pelame de coloração branca, marrom e preta sem acesso a sombra. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental de Iguatemi pertencente à Universidade Estadual de Maringá. Os parâmetros fisiológicos coletados foram a frequência respiratória e a temperatura superficial dos animais. Os parâmetros meteorológicos foram: temperatura (ºC) e umidade relativa dor ar (%) e radiação solar (Wm<sup>-2</sup>). O ganho de calor por radiação de ondas curtas foi quantificado a partir dos componentes de radiação direta, difusa e refletida e considerando a absortância do pelame das ovelhas. Os dados foram analisados pelo método dos quadrados mínimos e o desdobramento das médias pelo teste de Tukey a 5%. A temperatura do ar variou entre 30,2°C e 41°C, e a umidade relativa com média de 63%; enquanto a radiação solar ultrapassou 1100Wm<sup>-2</sup>. O ganho de calor diferiu significativamente entre os pelames (P<0,05), com os animais pretos, marrons e brancos absorvendo em média 1037, 600 e 460Wm<sup>-2</sup>, respectivamente. Os animais pretos e marrons apresentaram frequência respiratória média de 119resp.min<sup>-1</sup>, diferindo (P<0,05) dos animais brancos com 109resp.min<sup>-1</sup>. Logo, animais de pelame marrom possuem melhor adaptação a ambientes tropicais, pois apresentam maior pigmentação de pele em relação aos animais brancos e absorvem menor quantidade de calor que os animais pretos.</p>Jardel Perrud Barcelos, Kécia, Ana Carolina, Guilherme, Henrique, Sheila
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18407Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000A influência das condições atmosféricas e do vidro na percepção térmica humana em câmara bioclimática
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<p>Este trabalho avaliou a influência das condições atmosféricas na percepção térmica dos ocupantes, considerando-se diferentes tipos de vidro, observando-se a interferência do turno de exposição e do contato visual com o exterior. Para tanto, 48 voluntários expostos a 3 tipos de vidro (claro e 2 de controle solar) em uma câmara climática <em>walk-in</em>, em condições de céu claro, parcialmente encoberto e encoberto, nos períodos da manhã e da tarde, com e sem contato visual com o exterior. Foram medidas variáveis térmicas ambientais, fisiológicas e aplicados questionários de percepção térmica, posteriormente comparados ao PMV calculado. Os dados coletados foram analisados estatisticamente. Obteve-se que as avaliações térmicas dos ocupantes têm relação com o tipo de céu, mas independem do tipo de vidro, bem como da relação entre ambos. Observou-se também que a percepção térmica tem relação com o turno de participação, assim como com a interação entre este e o tipo de céu. Por fim, que o contato visual com o exterior afetou a forma como as condições atmosféricas influenciaram o voto de percepção térmica dos voluntários. Concluiu-se que as condições atmosféricas influenciaram a percepção térmica dos participantes, independentemente do tipo de vidro, e que a o turno e o contato visual com o exterior podem interferir na maneira como essas condições influenciam os votos térmicos, mas de maneiras distintas. Portanto, a climatização e o leiaute dos ambientes podem se utilizar destes aspectos para a sua otimização tanto na oferta de conforto aos usuários, quanto para o uso racional de energia.</p>Raphaela Walger da Fonseca, Luísa Alcantara Rosa, Tassia Landim Fritoli, Walter Ihlenfeld, Eduardo Leite Krüger
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https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/eng/article/view/18445Sat, 14 Dec 2024 00:00:00 +0000