Quantificação de microplásticos de córrego urbano: um estudo de caso no córrego da Manga em Várzea Grande/ Mato Grosso – Brasil
DOI:
10.18607/ES20241317640Resumo
O adensamento populacional, aliado a carência de serviços básicos de saneamento, contribui significantemente para o aumento de resíduos plásticos no ambiente e, consequentemente na produção de microplásticos. Devido aos potenciais efeitos sobre os ecossistemas, essas micropartículas têm sido alvo de investigações, entretanto, conhecer as fontes e abundância dessas partículas é ponto crucial para compreensão dos riscos ambientais. Essa pesquisa tem como objetivo investigar a abundância de microplásticos, na água, do córrego da Manga, em Várzea Grande -MT. Para tal, foram coletados, em 3 pontos amostrais (P1 a P3), no período de estiagem, 3 litros de água. As amostras foram peneiradas em peneiras, com granulometria de 150 µm e 65 µm e, o material retido, na peneira de menor granulometria foi adicionado em solução de peróxido de hidrogênio (25%) por 7 dias e em seguida submetido, a separação por densidade. Os microplásticos foram quantificados, quanto ao morfotipo e cor. Os resultados revelaram que em média foram encontrados no P1, 41,66 fibras.L-1, 12 filamentos.L-1 e 4,33 filmes.L-1, enquanto que no P2, 56 fibras.L-1, 5 filamentos.L-1 e 1 filme.L-1 e no P3, 38,33 fibras.L-1, 17 filamentos.L-1, 4 fragmentos.L-1 e 0,66 filmes.L-1. As fibras incolores foram encontradas em maior quantidade em todas as amostras, totalizando 31 microfibras.L-1 no ponto P1, 39,66 microfibras.L-1 no P2 e 28,33 microfibras.L-1 no P3. A abundância de microplásticos revela a necessidade do desenvolvimento de estratégias de conscientização mais eficazes, no que tange ao descarte e gerenciamento de resíduos sólidos, bem como a necessidade de aprimoramento no tratamento de efluentes domésticos e industriais.
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