Padrão e extremos de precipitação na cidade de São Paulo

Autores

DOI:

10.18607/ES20231215137

Resumo

O objetivo do estudo é analisar a variabilidade de precipitação, eventos extremos e tendências dessa variável na cidade de São Paulo. O estudo utilizou dados pontuais de precipitação da Estação Meteorológica do IAG/USP, com série histórica entre 1933 e 2020. Foram analisadas as médias mensais para o estudo da sazonalidade, o diagrama boxplot para a investigação de eventos mensais raros e a técnica dos quantis para classificação dos eventos extremos de precipitação. Foi também realizada uma análise de tendência por meio do acumulado anual de precipitação e ajuste linear por uma equação de regressão linear simples. Em termos sazonais, a cidade de São Paulo apresenta baixa precipitação no inverno, com mínimo em agosto e média de 38,05 mm, aumentando os totais precipitados durante a primavera. Os valores mais altos de precipitação ocorrem durante o verão, com pico em janeiro e 232,14 mm. De acordo com o diagrama boxplot, os eventos raros de muita precipitação ocorrem principalmente no inverno, destacando-se os meses de maio e junho. Há uma maior concentração dos eventos extremos de precipitação na segunda metade dos anos observados. Destaca-se que os meses de seca apresentam as maiores ocorrências de eventos raros de precipitação. A análise da regressão linear simples indicou uma tendência positiva, revelando um aumento médio da precipitação anual de 508,43 mm na cidade de São Paulo. De modo geral, as diferentes abordagens utilizadas no estudo indicam um aumento na precipitação na cidade, especialmente devido à maior frequência de eventos extremos chuvosos mensais.

Palavras-Chave: Sazonalidade. Eventos extremos. Chuva. Seca. Normais climatológicas.

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Biografia do Autor

Alan Yago Barbosa de Lima, Universidade Federal do ABC

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrando em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

Amanda Rodrigues de Souza, Universidade Federal do ABC

Física Computacional pela Universidade Federal Fluminense. Mestra em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

Giovanni Calderoni Statonato, Universidade Federal do ABC

Engenheiro Ambiental e Urbano pela Universidade Federal do ABC. Mestrando em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

Gabriel Tieppo Gonçalves Camacho, Universidade Federal do ABC

Graduando em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

Andréa de Oliveira Cardoso, Universidade Federal do ABC

Doutora em Meteorologia pela Universidade de São Paulo. Professora na Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

María Cleofé Valverde, Universidade Federal do ABC

Doutora em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Professora na Universidade Federal do ABC (Santo André, SP - Brasil).

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Publicado

2023-05-09

Como Citar

Lima, A. Y. B. de ., Souza, A. R. de ., Statonato, G. C. ., Camacho, G. T. G. ., Cardoso, A. de O. ., & Valverde, M. C. . (2023). Padrão e extremos de precipitação na cidade de São Paulo. E&Amp;S Engineering and Science, 12(1), 38–52. https://doi.org/10.18607/ES20231215137