Uma análise antropológica sobre a cosmologia da Comunidade quilombola de Lagoinha de Cima: entre santos, "arrumações" e seres não-humanos

Autores/as

  • Sonia Regina Lourenço soniaufmt@gmail.com
    Universidade Federal de Mato Grosso
  • Danielli Katherine Pascoal da Silva danielli_pascoal@hotmail.com
    Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

10.48074/aceno.v3i6.4331

Resumen

O presente artigo é resultado de uma pesquisa etnográfica na comunidade quilombola Lagoinha de Cima, localizada em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, onde buscou-se compreender a sua cosmologia tendo como referência as narrativizações sobre práticas de arrumação e benzeção, - entendidas como modos de intervenção mágica capazes de atingir os corpos humanos, vegetais e animais – assim como a agência dos santos e outro seres não-humanos. A noção de religião mostra-se limitada ao entendimento das experiências identificadas, pois as dimensões cosmológicas não se reduzem à institucionalidade do religioso. O potencial etnográfico desta pesquisa consiste tanto em descrever a ontologia subjacente à organização social quanto em elucidar os enquadres explicativos nativos sobre as transformações políticas e sociais vivenciadas por esta comunidade.

Palavras-chave: identidade étnica; cosmologia; quilombola; seres não-humanos

Biografía del autor/a

Danielli Katherine Pascoal da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Cientista Social pela Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina

Publicado

2017-03-31

Número

Sección

Dossiê Temático