Religião, política e a re-existência quilombola na Serra do Evaristo (CE)

Autores

  • Cauê Fraga Machado cauefm@gmail.com
    PPGAS/Museu Nacional/UFRJ

DOI:

10.48074/aceno.v7i15.11269

Resumo

Neste artigo, aprofundo os temas do religioso e do político, seguindo o percurso dos filhos de Maria até a assunção quilombola local, não como uma linearidade na qual Maria é o início e quilombo o final, mas como convergência das narrativas, nas quais as práticas políticas são somadas à fé em Maria, como na sindicalização, na filiação ao PT e na mais recente participação na movimentação negra nacional via encontros de comunidades quilombolas, missas inculturadas e Pastoral Afro da Igreja Católica. Ser quilombola é, neste caso, um percurso inacabado de uma constante criação política que soma cultura e raça ao modo local de lutar, no qual quilombo passa a ser uma re-existência negra.

Biografia do Autor

Cauê Fraga Machado, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ

Doutorando do PPGAS/MN/UFRJ, com experiência de pesquisa com os seguintes coletivos/temas: Quilombolas do Sul e do Nordeste do Brasil; batuqueiros do Rio Grande do Sul; religiões de matriz africana; catolicismo popular; antropologia da política; ações afirmativas; antropologia da morte; antropologia da alimentação; antropologia da religião; antropologia simétrica.

Downloads

Publicado

2021-03-22

Edição

Seção

Dossiê Temático: Formas de habitar, vizinhança e ação política