Desenvolvimento e Vivir Bien na Bolívia Plurinacional

Autores

  • Renata Albuquerque de Moraes re.a.moraes@gmail.com
    Universidade de Brasília

DOI:

10.48074/aceno.v3i6.4291

Resumo

A proposta de construção de uma estrada através do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS) disparou uma nova onda de mobilizações indígenas na Bolívia a partir de 2011. O governo, suas políticas e o próprio proceso de cambio protagonizado pelo presidente Evo Morales e seu partido passaram a ser questionados enquanto alternativas suficientes para os povos e nações indígenas do país. Realizo uma análise da situação boliviana, diante desse caso, que reconhece a importância da institucionalização da noção de Vivir Bien nos discursos sobre desenvolvimento do governo de Evo Morales, mas que também percebe o arrolho das políticas públicas relacionadas à terra, ao território e ao direito indígena de existir de acordo com seus próprios modos de produzir e projetar a vida durante esse governo.

Referências

ACOSTA, Alberto. “Extractivismo y neoextractivismo: dos caras de la misma maldición” in Más alla del Desarrollo. Quito, Equador: Fundación Rosa Luxemburgo/Abya Yala. p: 83-118, 2011.

ALBÓ, Xavier. “Del desarrollo rural al Vivir Bien”. Texto producido para o Seminario Internacional “Desarrollo Rural y Economía Campesina Indígena”, La Paz y Santa Cruz: CIPCA, 2011.

ALBÓ, Xavier e Carlos Romero. Autonomías Indígenas en la realidad boliviana y su nueva Constitución. La Paz: Vicepresidencia del Estado Plurinacional de Bolivia; GTZ/PADE, 2009.

BOLÍVIA. Plan Nacional de Desarrollo – Bolivia Digna, Soberana, Productiva y democrática para Vivir Bien 2006 – 2011, 2007.

_______ . Constitución Política Del Estado, 2010.

_______. “Logros. Plan Nacional de Desarrollo”. La Paz: Ministerio de Planificación del Desarrollo, 2009.

DE MARZO, Giuseppe. Buen vivir – para una democracia de la Tierra. La Paz: Plural Editores, 2010.

ESCOBAR, Arturo. “El ‘postdesarrollo’ como concepto y practica social”. In MATO, Daniel (coord.) Politicas de economia, ambiente y sociedad en tiempos de globalización. Caracas: FaCES, p:17-31, 2005.

FERNÁNDEZ, Hugo. “Suma qamaña, vivir bien , el ethos de la nueva constitución boliviana”. Revista Obets, 4. p: 41-48, 2009.

GUDYNAS, Eduardo. “Buen Vivir: un necesario relanzamiento”. Disponível na internet, 2010.

__________________. “Buen vivir: germinando alternativas al desarrollo”. América Latina en Movimiento, ALAI, n. 462, p: 1-20, 2011.

__________________. “Tensiones, contradicciones y oportunidades de la imension ambiental del Buen Vivir” in WANDERLEY, Fernanda (Coord.). El Desarrollo en Cuestión: reflexiones desde América Latina. La Paz: CIDES/ UMSA; Plural Editores, 2011a.

MAS-IPSP. “Bolivia para Vivir Bien. Programa de Gobierno 2010-2015” La Paz: MAS-ISPS, 2009.

MEDINA, Javier. “Suma qamaña, vivir bien y de vita beata. Una cartografía boliviana”. Disponível na internet, 2011.

MORAES, Renata Albuquerque. “Desenvolvimento e Vivir Bien: o caso do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (Bolívia)”. Dissertação de mestrado. PPG-CEPPAC/UnB, 2014.

RIBEIRO, Gustavo Lins. “Poder, redes e ideologias no campo do desenvolvimento”. Novos Estudos, No. 80, São Paulo: 109-125, 2008.

SCHAVELZON, Salvador. Assembleia Constituinte da Bolívia: etnografia do nascimento de um Estado Plurinacional. Tese de doutoramento. Museu Nacional/UFRJ, 2010.

STEFANONI, Pablo. “E quem não gostaria de ‘viver bem’?” Cadernos do Pensamento Crítico Latino Americano, CLACSO, p: 28-30, 2012.

Downloads

Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Dossiê Temático