Aprendizados de um corpo-escuta: a branquitude e a cisheteronormatividade na formação em psicologia social

Autores

  • Sharyel Barbosa Toebe sharyeltoebe@gmail.com
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luciana Rodrigues lurodrigues.psico@gmail.com
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-0061-1402

DOI:

https://doi.org/10.48074/aceno.v11i26.17202


Resumo

Neste  artigo,  propomos discutir a branquitude e a cisheteronormatividade que sustentam os muros da universidade. Para tanto, construímos um percurso teórico metodológico a partir da metodologia da cartagrafia (Battistelli, 2017) em diálogo com o contar histórias (hooks, 2020). Portanto, contamos histórias do cotidiano da universidade, da formação no campo da psicologia social. Essas histórias são contadas à Clara,  personagem fictícia criada com o objetivo de dialogar com as pessoas brancas que compõem esse campo de formação, buscando enfrentar as políticas de dominação e contribuir para a pluriversidade de relações que ampliem as possibilidades de nossa escuta, aliançadas com as lutas contracoloniais, mantendo sempre próxima a questão: Como é posível não nos furtamos de habitar o desconforto - como lugar de enfrentaento - diante das próprias ações (e as ações de pessoas próximas) pautadas na supremacia branca e na cisheteronormatividade? 

Biografia do Autor

  • Luciana Rodrigues , Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Profa. Dra. Adjunta no Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do PPGPSI/UFRGS.

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Publicado

2024-11-24

Edição

Seção

Dossiê Temático Identidades, diferenças e violência na cultura universitária