Aprendizados de um corpo-escuta: a branquitude e a cisheteronormatividade na formação em psicologia social
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Resumo
Neste artigo, propomos discutir a branquitude e a cisheteronormatividade que sustentam os muros da universidade. Para tanto, construímos um percurso teórico metodológico a partir da metodologia da cartagrafia (Battistelli, 2017) em diálogo com o contar histórias (hooks, 2020). Portanto, contamos histórias do cotidiano da universidade, da formação no campo da psicologia social. Essas histórias são contadas à Clara, personagem fictícia criada com o objetivo de dialogar com as pessoas brancas que compõem esse campo de formação, buscando enfrentar as políticas de dominação e contribuir para a pluriversidade de relações que ampliem as possibilidades de nossa escuta, aliançadas com as lutas contracoloniais, mantendo sempre próxima a questão: Como é posível não nos furtamos de habitar o desconforto - como lugar de enfrentaento - diante das próprias ações (e as ações de pessoas próximas) pautadas na supremacia branca e na cisheteronormatividade?
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