Marguerite Duras e a espessura de bruma: produção de sensíveis e memórias sem lembrança

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DOI:

https://doi.org/10.48074/aceno.v10i24.15928


Resumo

O presente manuscrito pretende abordar as múltiplas dimensões da linguagem que comparecem às obras de Marguerite Duras, e como, por meio desse hibridismo de forças constituintes sugerimos a fabricação da composição de planos de experimentação literários forjados no limite do impossível da língua — liame transformador, seu ponto de esgotamento e passagem. É aí que a obra acontece, na afirmação de uma espécie de estética de travessia, realizada através da raspagem contínua das lembranças na fabricação de uma memória em estado de brumas. Convocamos, aqui, as obras A dor (1985), O verão de 80 (1980), O amante (1984), Escrever (2021), O deslumbramento de Lol V. Stein (1986), entre outras.

Biografia do Autor

  • Priscila Vescovi, Universidade Federal do Espírito Santo

    Escritora, psicóloga clínica e pesquisadora. Doutoranda em Psicologia Institucional pelo PPGPSI/UFES

  • Fabio Hebert, UFES

    Psicólogo, Mestrado em Psicologia (UFF), Doutorado em Educação (UFES). Professor do Departamento de Psicologia/UFES e do Programa de Psicologia Institucional/UFES.

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Publicado

2024-02-10