Os saberes e práticas de autoatenção da comunidade quilombola de Laranjal, Mato Grosso

Autores

  • Nayara Marcelly nana.nayara26@gmail.com

DOI:

10.48074/aceno.v8i17.12267

Resumo

O presente artigo busca apresentar os saberes e práticas de autoatenção da comunidade quilombola de Laranjal, localizada no município de Poconé do estado de Mato Grosso. O termo autoatenção pode ser compreendido como o conjunto de saberes e práticas que se constituem de modo coletivo e em articulação com a memória e o território, expressando-se de diversos modos, dentre eles: os remédios caseiros, a prática da benzeção, a prática do parto e do resguardo. Alguns resultados emanciparam a partir da pesquisa, por exemplo, as noções de memória coletiva, território, saberes e práticas como processos coletivos e relacionais, fundamentais no processo de transmissão do conhecimento. O termo “remanescente de quilombo” foi problematizado a partir da indagação de como a comunidade pensa essa categoria e como ele se apresenta não só como lugar de memória coletiva, mas como lugar político. A metodologia utilizada foi a pesquisa etnográfica. Realizada entre os anos de 2015 e 2016 por meio do Programa de Iniciação Científica. A pesquisa etnográfica foi traçada inseparadamente da revisão conceitual, da realização de entrevistas, da vivência dos espaços e da textualização do diário de campo. A escolha do tema, mostra-se essencial por abarcar formas específicas de conhecimentos e agências, emancipando como resposta aos estudos decoloniais.

 

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Publicado

2022-06-14

Edição

Seção

Dossiê Temático: Retomadas e re-existências indígenas, negras e quilombolas