A história oral de vida como método desestabilizador nas pesquisas sobre sexualidade e gênero

Autores

  • Alexandre Ceconello Marinho alexandrecmarinho@yahoo.com.br
    Universidade de São Paulo

DOI:

10.48074/aceno.v8i16.11769

Resumo

Com base em uma experiência de pesquisa com pessoas transexuais que toma o método da História Oral – mais especificamente um ramo seu, a História Oral de Vida – como base do trabalho, este artigo foi produzido na intenção de refletir acerca do uso de fontes orais em pesquisas acadêmicas, principalmente as que tratam sobre sexualidade e gênero. Além disso, apresenta a História Oral como uma alternativa aos métodos que objetificam entrevistados e fragmentam narrativas, expropriando seu sentido, a fim de confirmarem hipóteses preestabelecidas.

Biografia do Autor

Alexandre Ceconello Marinho, Universidade de São Paulo

Doutorando em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com Especialização em Saúde da Família pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Graduação em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Tem experiência em atendimento individual e grupal; supervisão clínico-institucional para profissionais e equipes; gestão de serviços e políticas públicas, principalmente nas áreas de Saúde e Assistência Social; e docência no ensino superior. Por isso, tem pesquisado e atuado principalmente nos seguintes temas: psicologia social, políticas públicas; saúde mental; vulnerabilidade social; direitos humanos e sociais; sexualidades; pós-estruturalismo; e abordagens fenomenológica, existencial e humanista.

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Publicado

2021-11-26

Edição

Seção

Dossiê: Pesquisas com Abordagens em Diversidades Sexuais e de Gênero