Religião, política e a re-existência quilombola na Serra do Evaristo (CE)
DOI:
10.48074/aceno.v7i15.11269Resumo
Neste artigo, aprofundo os temas do religioso e do político, seguindo o percurso dos filhos de Maria até a assunção quilombola local, não como uma linearidade na qual Maria é o início e quilombo o final, mas como convergência das narrativas, nas quais as práticas políticas são somadas à fé em Maria, como na sindicalização, na filiação ao PT e na mais recente participação na movimentação negra nacional via encontros de comunidades quilombolas, missas inculturadas e Pastoral Afro da Igreja Católica. Ser quilombola é, neste caso, um percurso inacabado de uma constante criação política que soma cultura e raça ao modo local de lutar, no qual quilombo passa a ser uma re-existência negra.
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