A revolta dos colonos da Areia Branca do Tucum, extremo noroeste do Paraná (1964)

Autores

  • Maurílio Rompatto UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná, Campus de Paranavaí

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v12i1.889

Resumo

O processo de colonização da microrregião Areia Branca do Tucum no extremo noroeste do Paraná foi empreendido a partir do ano de 1947 pelo Estado e por empresas colonizadoras como a Terras Colonização Paranapanema Ltda., a Imobiliária Nova Londrina Ltda, a Colonizadora Marilena Ltda e a Colonizadora Norte do Paraná Ltda que deram origem às cidades como Nova Londrina, Marilena, Loanda (São Pedro do Paraná), respectivamente. Em janeiro de 1951 o Desembargador da Justiça do Estado do Paraná, João Alves da Rocha Loures, recebeu do governador Moysés Lupion uma área de 4.000 alqueires de terras na Areia Branca do Tucum quando a mesma já estava ocupada por colonos agricultores que possuíam títulos emitidos pelo estado e pelas empresas colonizadoras acima. Ameaçados de perderem suas terras para o Desembargador, os colonos se revoltaram no dia 14 de janeiro de 1964. Utilizando de documentos da Delegacia de Ordem Política e Social – Dops, faço uma análise de conjuntura dos acontecimentos que levaram à revolta dos colonos da Areia Branca do Tucum no extremo noroeste do Paraná.

Biografia do Autor

Maurílio Rompatto, UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná, Campus de Paranavaí

Professor Associado da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus de Paranavaí.

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Publicado

2019-07-30

Como Citar

Rompatto, M. (2019). A revolta dos colonos da Areia Branca do Tucum, extremo noroeste do Paraná (1964). Revista Territórios E Fronteiras, 12(1), 272–286. https://doi.org/10.22228/rtf.v12i1.889