Os Bandeira de Mello e os poderes locais na Paraíba colonial: redes, hierarquias e patrimônio familiar (c.1747-c.1780)

Autores

  • José Inaldo Chaves Júnior Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v8i1.337

Resumo

Em 1769 a tentativa de assassinato do governador e capitão-mor da Paraíba escancarou as fraturas e acertos sociais de uma sociedade forjada por estruturas hierarquizadas, mas sofisticadamente fluídas e permeáveis. O crime foi encomendado por setores insatisfeitos das elites locais da Capitania e nos permitem, séculos depois, utilizá-lo como mote na compreensão das interações sociais entre nobrezas da terra da América portuguesa e os oficiais régios incumbidos do governo dos povos e territórios ultramarinos. Um relacionamento nem sempre amistoso, as negociações eram frequentes e fundamentais à governabilidade portuguesa nos trópicos. Na capitania da Paraíba, as relações entre elites coloniais e os servidores da Coroa foram ainda definidas pelo contexto de anexação a Pernambuco, entre 1756 e 1799, revelando estratégias exercitadas na busca de capital político e econômico numa conjuntura jurisdicional tensionada.Palavras-chave: Elites locais; Capitania da Paraíba; século 18.   

Biografia do Autor

José Inaldo Chaves Júnior, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Professor assistente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Marabá/PA). Doutorando em História pela Universidasde Federal Fluminense (Niterói/RJ). É bolsista do CNPq.

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Publicado

2015-08-15

Como Citar

Chaves Júnior, J. I. (2015). Os Bandeira de Mello e os poderes locais na Paraíba colonial: redes, hierarquias e patrimônio familiar (c.1747-c.1780). Revista Territórios E Fronteiras, 8(1), 290–313. https://doi.org/10.22228/rtf.v8i1.337