A machocracia na formação da personalidade autoritária no Brasil
a partir da série “Extremistas.Br” (2022)
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v16i1.1277Palavras-chave:
machocracia, Brasil, personalidade autoritária, documentário, Extremistas.br, BolsonaroResumo
Trata-se, neste artigo, de testar a hipótese de que a machocracia é um elemento de composição da personalidade autoritária brasileira. Especialmente, a partir de 2016, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, temos assistido a expansão da extrema direita no Brasil e seus flertes direcionados às práticas e aspirações autoritárias e antidemocráticas, cujo ápice assistimos em 08 de janeiro de 2023, com a invasão aos prédios dos três poderes, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (2018-2022). Para perseguir a hipótese de que a machocracia é um dos sustentáculos do radicalismo de direita, especialmente no Brasil, nosso objetivo é analisar alguns aspectos audiovisuais dos episódios da série documental “Extremistas.br” (Caio Cavechini, 2023), da GloboPlay. Uma série, em oito episódios, que busca acompanhar o cenário político recente do Brasil, mostrando como o debate público no país foi sequestrado pela radicalização antidemocrática. Para sustentar parte de nossas análises dialogamos com as leituras políticas do Brasil contemporâneo de Marcos Nobre (2013,2020,2022), Rodrigo Nunes (2022), e sobre a perspectiva da personalidade autoritária nos embasamos nas investigações da teoria crítica de Theodor Adorno (2019, 2020), etc.Referências
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