FATORES RELACIONADOS À ACURÁCIA DA PREDIÇÃO DE REPETIÇÕES DE RESERVA NO TREINAMENTO RESISTIDO

Autores

  • André Cavalcante Santos
  • Karine Naves de Oliveira Goulart
  • Jacielle Carolina Ferreira

Resumo

O controle da intensidade no treinamento resistido é fundamental para o ganho de força e hipertrofia muscular. Este controle é comumente realizado por meio dos resultados de testes de repetição máxima (%1RM) ou escalas subjetivas de esforço. Embora o método tradicional baseado em testes de 1RM ofereça individualização da carga de treinamento e objetividade, sua especificidade para o exercício, falta de consideração à fadiga e variações individuais limitam sua eficácia. Estudos indicam que treinar até a falha muscular não garante maiores ganhos em comparação a treinar apenas próximo a falha quando o volume é equalizado. Além disso, o treinamento até a falha está associado a maior percepção de esforço e tempo de recuperação prolongado. Neste sentido, escalas de percepção subjetiva baseadas na falha muscular, parecem alternativas mais interessantes para o controle da carga no treinamento já que levam em conta a falha concêntrica, são aplicáveis a todos os exercícios e levam em conta as variações individuais. Contudo, apesar de validadas e superiores em diversos sentidos ao método tradicional, os fatores que afetam a acurácia durante sua utilização ainda não são totalmente compreendidos. Portanto, o objetivo deste estudo é revisar estudos que avaliaram esses fatores e reunir as informações disponíveis sobre a acurácia de predições de repetições de reserva no treinamento resistido.

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Publicado

2025-02-10

Como Citar

Cavalcante Santos, A. ., de Oliveira Goulart, K. N. ., & Carolina Ferreira, J. . (2025). FATORES RELACIONADOS À ACURÁCIA DA PREDIÇÃO DE REPETIÇÕES DE RESERVA NO TREINAMENTO RESISTIDO. Revista Panorâmica Online, 44(1), 92–112. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/revistapanoramica/index.php/revistapanoramica/article/view/1737

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo