Bancos de dados sociolinguísticos e a Ciência Aberta

compartilhamento de dados e conhecimentos

Autores

  • Marta Deysiane Alves Faria Sousa professoramarta2018@outlook.com
    Universidade Federal de Sergipe
  • Raquel Meister Ko. Freitag rkofreitag@uol.com.br
    Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-4972-4320

Palavras-chave:

Ciência Aberta; , Bancos de dados sociolinguísticos;

Resumo

Bancos de dados sociolinguísticos têm sido fonte de referência para a descrição das diferentes variedades do português brasileiro e oferecido subsídios para outras funções sociais. Contudo, o conhecimento produzido pela Sociolinguística Variacionista não tem recebido a visibilidade no cenário brasileiro, assim como argumentado por Labov (2020) acerca das contribuições da sociolinguística nos Estados Unidos. Constatamos isso por meio de exemplos mecanicistas em livros didáticos da variação de sentido no ensino da língua portuguesa, bem como a visibilidade de “linguistas da internet” que propagam o preconceito linguístico. Assim, apresentamos, neste texto, uma reflexão sobre como a adoção de alguns preceitos de Ciência Aberta podem contribuir para o fortalecimento da área frente a sociedade brasileira.

Biografia do Autor

Raquel Meister Ko. Freitag, Universidade Federal de Sergipe

Professora do Departamento de Letras Vernáculas, do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Letras, mestre e doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, estuda o processamento da variação linguística, observando pistas corporificadas de esforço, atenção e emoções. Atua em estudos de reprodutibilidade em linguística e em psicologia experimental, em iniciativas de grandes grupos, e está participando da constituição da Rede Brasileira de Reprodutibilidade na Ciência. É Pesquisadora Associada da Rede Nacional de Ciência para Educação (CpE) e editora-chefe da Revista da ABRALIN. Desenvolve atividades de popularização da ciência e estímulo à pesquisa na educação básica, com o projeto Cienart e com a organização da Feira Científica de Sergipe durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a publicação da revista Feira de Ciência & Cultura, específica para a publicação de relatos de pesquisa desenvolvida pela educação básica. Coordena o Laboratório Multiusuário de Informática e Documentação Linguística (LAMID) da Universidade Federal de Sergipe. Sua atuação político-administrativa envolve gestão de entidades de classe e de instâncias governamentais. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Linguística ABRALIN (2019-2021), gestão que implantou a série Abralin ao Vivo e o evento online Linguistweets. Foi vice-presidente da associação do Grupo de Estudos Linguísticos e Literários do Nordeste (GELNE), por duas gestões, (2019-2020 e 2021-2022). Foi secretária da Associação Sergipana de Ciência ASCi (2016-2018). Atualmente, é coordenadora da área de Letras/Linguística do Comitê de Assessoramento do CNPq (2021-2024) e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe. Por uma sociolinguística socialmente sensível, alinhada ao movimento Ciência Aberta: https://rkofreitag.github.io.

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Publicado

2024-05-07

Como Citar

Alves Faria Sousa, M. D., & Meister Ko. Freitag, R. (2024). Bancos de dados sociolinguísticos e a Ciência Aberta: compartilhamento de dados e conhecimentos. Revista Diálogos, 12(1), 165–187. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/16105

Edição

Seção

Caderno Estudos Linguísticos e Literários