A sintaxe na gramática portuguesa do século XVIII: o caso da gramática filosófica de Melo Bacelar (1783)

Autores

  • RAQUEL DO NASCIMENTO MARQUES raquel.ntomarques@gmail.com
    Universidade de São Paulo/ Université de Paris

Resumo

Neste artigo, investigamos o tratamento da sintaxe na primeira gramática filosófica da língua portuguesa com o objetivo de verificar se Melo Bacelar utiliza a teoria emergente da gramática geral francesa na descrição e na análise dos fenômenos sintáticos. A análise mostra-nos que o gramático português não utiliza a teoria geral francesa, não obstante o aparato teórico e conceitual que se encontra no prólogo e na exposição das razões dos fatos linguísticos, o que configura uma gramática filosófica. Na verdade, a sintaxe é baseada no modelo da gramática latina do Renascimento, com o tratamento dos fenômenos de concordância e de regência.

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Publicado

2022-12-16

Como Citar

DO NASCIMENTO MARQUES, R. (2022). A sintaxe na gramática portuguesa do século XVIII: o caso da gramática filosófica de Melo Bacelar (1783). Revista Diálogos, 10(3), 1–15. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/14203