Atenção à saúde integral de lésbicas e homens transexuais na Colônia Penal Feminina de Buíque/PE: Um estudo de caso
DOI:
10.31560/2595-3206.2020.11.11219Resumo
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a ação do movimento social na construção de políticas públicas de difusão do acesso à saúde de minorias, em parceria com o governo do Estado de Pernambuco. A partir de ação coordenada pelo Comitê Interinstitucional Pró-Lésbicas e Mulheres Bissexuais de Pernambuco (CIPLMB-PE) – instituição criada pela Secretaria da Mulher do Estado em 2015 e constituída paritariamente por lésbicas e/ou mulheres bissexuais representantes da sociedade civil – foram realizadas, no primeiro trimestre do ano de 2019, atividades de conscientizações em três Colônias Penais do Estado de Pernambuco visando discutir o acesso a saúde integral de lésbicas e homens transexuais nos presídios femininos. Neste artigo, destino-me a apresentar e avaliar as atividades realizadas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no agreste pernambucano. Apesar do acesso a saúde integral ser uma antiga pauta de reivindicação do movimento de lésbicas e mulheres bissexuais, a invisibilidade desse grupo na sociedade e em especial em penitenciárias acaba por gerar desconhecimentos no concernente das especificidades médicas que lésbicas e homens trans requerem. Em conclusão, consideramos que o movimento social teve papel fundamental na construção do acesso e na facilitação às informações debatidas durante a dinâmica proposta, atuando, portanto, em parceria com o poder público para a difusão e implementação de políticas públicas de asseguramento de direitos sexuais e reprodutivos.
Palavras-chave: lésbicas; homens transsexuais; movimento social; saúde integral.
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